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Os esquecidos na fila de adoção

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Comunicação

Os esquecidos na fila de adoção

Ação da Ogilvy para o Sport quer chamar a atenção para as crianças e adolescentes que têm mais de sete anos e não atraem pais interessados


31 de agosto de 2015 - 10h26

 A fila da adoção no Brasil conta com mais de 6,1 mil crianças e adolescentes, segundo o Conselho Nacional de Justiça, dentre os quais 78% já passaram dos sete anos de idade. Em contrapartida, 94% dos pais interessados em adoção querem crianças abaixo dessa idade.

A discrepância, que tem criado gerações de jovens que não conseguem vivenciar o afeto dos pais, chamou a atenção da equipe da Ogilvy que há cerca de um ano pensou na ação “Adote um pequeno torcedor”. Nesse período, a agência amarrou acordos com o Sport Recife, clube que assina a campanha, a Segunda Vara da Infância e Juventude do Recife, que tem dezenas de crianças na fila, e o Ministério Público, que cuidou para que a iniciativa atendesse à legislação brasileira de adoção.

Neste domingo, durante a partida entre Sport e Flamengo — escolhida por atrair a atenção da imprensa de todo o País —, o esforço saiu do papel. Cerca de 40 crianças de diversos abrigos da capital pernambucana foram ao estádio como representantes da iniciativa, cujo objetivo é conseguir famílias para elas. A paixão pelo futebol, ponto de conexão emotiva entre pais e filhos, é o pano de fundo para criar o cenário para que a mensagem toque o coração das pessoas. Apesar de o Sport assinar a ação, torcedores e crianças de todos os times são bem-vindos. “Se conseguirmos gerar ao menos uma adoção para a Segunda Vara, já terá valido a pena. Mas temos o objetivo de levantar a bandeira da adoção de crianças maiores de sete anos em todo o País”, afirma Luiz Fernando Musa, presidente da Ogilvy.­ “Queremos que a campanha mobilize o Brasil para que o máximo possível de crianças que vivem em abrigos seja adotado, independentemente do time que elas torcem”, completa João Humberto Martorelli, presidente-executivo do Sport.

O jogo contou com ações como presença das crianças no campo ao lado dos jogadores, bandeirão com o tema da campanha e apresentação do vídeo à torcida, entre outras. A agência criou ainda o site www.adoteumpequenotorcedor.com, que mostra o perfil das crianças que podem ser adotadas — o site apenas dá informações sobre as crianças e as famílias interessadas devem se submeter aos trâmites tradicionais de adoção.

A comunicação visual da campanha foi feita em cordel, com uma caricatura de cada criança. A agência criou ainda filmes, com produção da Academia de Filmes e Urso Filmes, e diversas peças para internet. Veja os dois comerciais:

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