Brasileiros dispostos ao autoatendimento no varejo
Trade, no entanto, ainda está defasado em soluções para o shopper local
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Meio & Mensagem
3 de outubro de 2016 - 10h38
Segundo o estudo High-tech Retail – A tecnologia e o comportamento de compra do brasileiro, realizado pela Croma Marketing Solutions, 60,4% dos brasileiros se dizem dispostos a utilizar tecnologias de autoatendimento nas compras, nos próximos três anos. Mais da metade da mostra vê as tecnologias como úteis à ação de compra, citando aplicativos (58%), autoatendimento (56%), novos meios de pagamento (57%) e visualização 3D (44%). Quanto à disposição efetivamente de experimentar as tecnologias, a visualização 3D é citada por 46% dos participantes, seguida de realidade virtual (39%), novos meios de pagamento (30%) e telas interativas (28%).
Quanto às tecnologias que as pessoas já experimentaram, 54% disseram já ter usado aplicativos; 45%, o autoatendimento; 43%, tutoriais; 34%, telas interativas; e 31%, meios de pagamento tecnológicos. Ainda assim, Edmar Bulla, CEO da Croma, vê oportunidades de melhorias: “É imprescindível que as empresas se atentem mais às ocasiões de compra do que apenas inovar pensando em ocasiões de consumo. O trade está defasado em soluções para o shopper”.
O estudo detectou dez macrotendências: Eu, mobile (mobilidade como integradora de dois mundos), Aqui e agora (obrigação de ser útil e entreter), Varejo self-service (foco no autoatendimento), Comparando e comprando (poder inexplorado dos buscadores), Quem experimenta, compra (experiência virtual sedutora), Além do plástico (revolução dos meios de pagamento), Servimos bem para servir sempre (sai vendedor e entra consultor), Líderes de varejo e de tecnologia (varejista do futuro é high-tech), Não é só o front-end (reinvenção das operações) e Shopper, shopper, shopper (está na hora de conhecê-lo).
A pesquisa foi realizada em julho, ouvindo três mil pessoas de São Paulo, Belo Horizonte, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Recife, Porto Alegre e Manaus. Além da etapa quantitativa, foram analisados 60 casos de neurociência cognitiva, em meios físicos e digitais, e 20 entrevistas em profundidade, com profissionais de mercado.
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