Sete estratégias que marcas deveriam copiar dos influenciadores
Além da adaptação dos conteúdos para as diferentes plataformas, ter frequência e uma linguagem própria são indispensáveis até para as marcas mais consolidadas
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Karina Balan Julio
18 de setembro de 2017 - 15h44
É verdade que as marcas estão tomando gosto pelas parcerias com influenciadores. No Festival do Clube de Criação, que acontece na Cinemateca Brasileira, em São Paulo, até esta segunda-feira, 18, uma das discussões deu um passo adiante. Uma marca pode se tornar, sozinha, uma entidade influenciadora? – mesmo sem emprestar o carisma (e os seguidores) dos youtubers e personalidades da internet? Em uma palestra sobre o tema, profissionais do mercado de influência apontaram os principais passos utilizados por influenciadores que podem ser incorporados pelas marcas.
1.Frequência
“Para se ganhar escala, não adianta pensar em um único vídeo de 30 segundos no plano de mídia, mas em cem vídeos para o ano todo. Se a marca fala que vai fazer uma ação e que vai ser ativa em determinado canal, mas então não faz, é muito pior diante do público. A marca deve jogar com o mesmo regulamento do criador: toda terça e quinta ter algo novo para oferecer, por exemplo”, diz Nelson Botega, sócio da rede Snack.
2. Sem medo dos haters
“Se as marcas querem se posicionar como produtoras de conteúdo, têm de aprender a assumir um posicionamento e a lidar com os haters da mesma forma que um influenciador normal”, avalia Nelson.
3. Persona onlineManuela Villela, gerente de parcerias do YouTube, afirmou que uma marca com um perfil de influência precisa encontrar sua própria linha editorial. “Tínhamos a mesma discussão em relação aos criadores há três ou quatro anos atrás. Agora, eles já encontraram sua linguagem, enquanto as marcas ainda estão engatinhando: para as multinacionais é especialmente difícil, pois as decisões vêm de fora ou são muito engessadas”, ponderou.
4. Desapegar do “Merchan”
“É um aprendizado difícil, isso de não colocar a marca no início, no meio e no fim do material. O que fazemos hoje é tentar fazer algo viral e cada vez mais orgânico”, contou Daniel Aguiar, gerente de marketing do Mercado Livre.
5. Usar influenciadores x ser marca influenciadora
“Marcas têm de pensar em sua estratégia de forma a não competir com o influenciador que usa, pois pode acabar invisível. Também ainda há o estigma de que o conteúdo típico dos influenciadores é muito jovem ou que um produto menos elaborado é para a classe C, por exemplo. Isso não faz sentido quando vemos que a curva exponencial do YouTube está no público com mais de 25 anos”, disse Manuela.
6. Padrão “internet” de qualidade“Hoje pensamos no diálogo total com base no vertical e na plataforma. Dependendo da rede social, não tem problema o vídeo estar tremido desde que seja relevante, pois faz parte da linguagem”, disse Daniel.
7. Teste constante
“A marca não precisa investir uma grande verba de produção e de mídia para o formato ‘influenciador’ logo de cara. Com R$ 100 em mídia é possível testar o conteúdo e ver a resposta da audiência. Se a marca se posiciona como produtora de conteúdo, tem de entender deste mercado que mistura Hollywood com Silicon Valley: é Hollywood porque exige bons roteiros e direção, e também Silicon Valley porque é preciso dominar a tecnologia”, finalizou Nelson, da Snack.
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