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Marcas preparam ações de guerra para a Black Friday

B2W, Mercado Livre, Magazine Luiza, Netshoes, Via Varejo, Oi e Natura são algumas das empresas que estão com estruturas de war room montadas


21 de novembro de 2018 - 6h00

 

War room instalada no Google na Black Friday de 2017 (Crédito: Divulgação)

Cada vez mais longa, a Black Friday, que neste ano ocorre na sexta-feira, 23, vem se tornando um sinônimo de temporada que começa em novembro, passa pelo Natal e vai até as liquidações de início de ano. E a cada ano, o período mais importante para o e-commerce está cada vez mais automatizado. Gleidys Salvanha, recém nomeada como responsável pela área de varejo do Google, explica que a temporada de descontos este ano será marcada por eficiência.

“Os sites de e-commerce, que são baseados em performance, precisam ser cada vez mais eficientes e rápidos. Imagine um marketplace com mais de doze mil vendedores, como ser eficiente com esse tamanho? E observamos que será a primeira Black Friday em que o machine learning encontra um conjunto de outras estratégias de automação baseada em dados que dão mais tempo para que as marcas foquem cada vez mais na estratégia”, diz Gleidys.

E esse desafio torna-se ainda maior se considerados os dados de uma pesquisa recente do Facebook mostrando que o celular se consolidou como fonte importante de clientes interessados em comprar no período. “O celular traz muita praticidade para realizar nossas atividades do dia a dia, especialmente tratando-se de compras. Essa receita é um sucesso para épocas como a Black Friday e uma oportunidade imperdível para todas as marcas do País”, diz a líder de vendas do Facebook no Brasil, Gabriela Comazzetto.

Neste ano, a expectativa de faturamento para o e-commerce no período, de acordo com a E-bit, é de R$ 2,4 bilhões, alta de 15% em relação a 2017. E os principais varejistas brasileiros dedicados ao tema já estão com suas estruturas prontas para monitorar e agir da forma mais rápida possível. B2W, Mercado Livre, Magazine Luiza, Netshoes, Via Varejo, Oi, Natura, MadeiraMadeira, O Boticário e Claro são algumas das empresas que terão war room neste período. As salas de guerra, segundo Patrícia Muratori, head de vendas para o varejo do Google Brasil, são importantes para juntar em um mesmo ambiente a visão estratégica, tática e operacional.

 

Patrícia Muratori, head de vendas para o varejo do Google Brasil (Crédito: Divulgação)

“No dia do War Room, é fazer acontecer: cada segundo é crucial para gerar vendas de maneira mais eficiente. Esses dados em tempo real são fundamentais para ajudar os times de marketing e comercial a capturar as oportunidades. O momento “da virada” dos sites é muito importante, porém a meia-noite também costuma ser muito intensa e nosso time está sempre trabalhando em conjunto com o cliente”, diz Patrícia. O Buscapé, que também vai manter uma sala de monitoramento durante a data, terá uma estrutura no Largo da Batata, em São Paulo, para integrar físico e digital.

“A Black Friday virou uma data de celebração pela qual os consumidores aguardam com entusiasmo para comprar produtos que estão querendo faz tempo e economizar de verdade. Decidimos então fazer uma semana inteira de festa. O objetivo é movimentar o Largo da Batata, proporcionando à população momentos de relaxamento e entretenimento, e reforçando o nosso conceito para a data: Black Friday sem stress é na Vila Buscapé”, explica Fernando Lugó, head de Marketing do Buscapé.

Alexandra Bello Mendonca, head of advertising do Mercado Livre Publicidade

Alexandra Bello Mendonca, head of advertising do Mercado Livre Publicidade, explica que outro fator importante para 2018, além da automatização e a integração de experiências on e off, é o equilíbrio entre performance e construção de marca. “As campanhas que envolvem branding, trade marketing e performance são consistentes e atingem todos os momentos da jornada de compra, seja durante a navegação para criar consciência de marca ou para reforçar o conceito a quem já a conhece”, diz Alexandra.

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