Black Friday: brasileiros ainda desconfiam
Pesquisa aponta que data comemorativa não caiu no gosto local. Descontos sobre preços altos e má reputação são as causas da insatisfação
Pesquisa aponta que data comemorativa não caiu no gosto local. Descontos sobre preços altos e má reputação são as causas da insatisfação
Meio & Mensagem
21 de novembro de 2013 - 11h45
Do Proxxima
A Black Friday é mais uma data comercial comemorativa importada dos Estados Unidos pelo Brasil. Neste ano, a ação reunirá ofertas em mais de 120 lojas virtuais no dia 29 de novembro. Porém, apesar de já ser considerada pelos varejistas nacionais como data importante para as vendas, a ocasião ainda é vista com desconfiança pelos consumidores brasileiros.
Segundo uma pesquisa mobile feita pela PiniOn, 32% dos brasileiros consideram que os descontos oferecidos durante a Black Friday são pouco convidativos. A empresa entrevistou 2.131 usuários de smartphones de todo o Brasil, entre 25 a 28 de outubro. E, para comprovar o desinteresse, o levantamento mostra que, do total de entrevistados, 70% não participaram das três edições passadas da ação.
O estudo revela outros problemas como: 15 % dos consumidores afirmam que não compraram por terem ouvido alguma reclamação de terceiros; 14% enfrentaram indisponibilidade de estoque; e outros 12% encontraram dificuldades na hora de fazer a compra devido a problemas no site da loja.
Descontos ideais
A pesquisa também questionou quais seriam os descontos ideais para os consumidores e o que os varejistas poderiam fazer para potencializar as vendas. Para os entrevistados, um desconto médio de 45% seria o ideal para considerarem uma compra. Já 71% deles afirmaram procurar informações com antecedência sobre os produtos que pretendem adquirir no evento.
Apesar dos problemas, 32% dos consumidores afirmaram que vão realizar alguma compra este ano. Além disso, quanto à preferência de produtos, a pesquisa revela que 47% optaram por celulares e tablets, 38% eletroportáteis e eletrodomésticos, 37% informática, 31% produtos de moda e acessórios, 30% games, 29% beleza e saúde, 26% perfumaria e cosméticos, 25% livros e 23% câmeras e filmadoras.
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