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Privacidade: americanos não confiam nas marcas

Bancos e governos têm melhor reputação junto aos consumidores do que a indústria da comunicação quando o assunto é proteção de dados pessoais, aponta estudo da GfK


14 de abril de 2014 - 10h58

Por Kate Kaye, do Advertising Age

Mais da metade dos participantes em um estudo recente da GfK sobre privacidade disseram que médicos e bancos merecem a sua confiança quando se trata de proteção de dados pessoais. Os profissionais de marketing e anunciantes, por outro lado, ficaram com os menores índices: apenas 25% disseram confiar na boa fé da indústria da comunicação em relação ao uso de suas informações pessoais.

Realizada em março, com mais de mil pessoas maiores de 18 anos, a pesquisa apontou que enquanto quase metade dos consumidores entrevistados dizem apreciar quando recebem mensagens de marketing direcionadas, eles são céticos em relação a como as empresas utilizam os seus dados pessoais e duvidam que medidas de segurança estritas sejam seguidas.

Quarenta e nove por cento dos entrevistados concordaram com a afirmação: “publicidade que é feita sob medida para as minhas necessidades é útil, porque eu posso encontrar os produtos e serviços certos mais rapidamente”. Agora, a contradição: 64% disseram que não confiam em como seus dados pessoais “são usados” por comerciantes e anunciantes.

No geral, 54% dos entrevistados disseram que gostariam de ver os comerciantes e anunciantes alterarem as suas políticas e uso de dados pessoais. A distribuição etária é distinta, no entanto. Em maior número, os nascidos antes de 1945 (ou pré-boomers, com 75%) e entre 1946 e 1964 (ou baby boomers, com 60%) querem que os comerciantes ajustem suas práticas de dados, enquanto que as gerações mais jovens parecem menos incomodadas.

Metade dos indivíduos da Geração X (que hoje estão na faixa entre 35 e 50 anos), 46% da Geração Y (nascidos na década de 1980) e 47% dos entrevistados da Geração Z (nascidos a partir de meados dos anos 1990) querem que comerciantes mudem suas maneiras de usar os dados pessoais.

Bancos e saúde em alta
Enquanto os anunciantes e profissionais de marketing estão na extremidade baixa do ranking de proteção de dados, várias indústrias receberam notas relativamente altas para suas políticas. Mais da metade dos entrevistados disseram que as empresas de saúde (72%) e bancos (64%) podem ser confiáveis. Dave Krajicek, CEO da GfK Consumer Experiences para a América do Norte, afirma que a resposta para essa boa reputação passa pelo fato de que ambos setores são fortemente regulados.

Governos em baixa
De acordo com os participantes do estudo, autoridades do governo também não são protetores de dados dos mais confiáveis. Mais da metade dos entrevistados – 53% – disseram que as autoridades precisam mudar suas políticas de dados pessoais. Apesar disso, 42% disseram que as autoridades merecem a confiança da população para lidar com informações pessoais.

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