Cai o número de marcas do futuro

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Cai o número de marcas do futuro

Apenas 21 empresas atingiram a pontuação mínima no FutureBrand Index 2015


24 de julho de 2015 - 1h08

Alavancar o potencial humano é o ponto em comum das 21 das 100 maiores empresas do mundo que foram consideradas marcas do futuro pelo FutureBrand Index 2015, análise anual feita pela FutureBrand com base no ranking da PwC. As marcas do futuro são aquelas que equilibram o que as pessoas querem hoje com o que elas desejam para o futuro, e a pesquisa revela que o público mostra um desejo maior em trabalhar ou comprar produtos e serviços das empresas classificadas com esse status.

As 100 maiores companhias analisadas (veja tabela abaixo) apresentaram um crescimento de 8% em valor de mercado, chegando ao total de US$ 16,245 trilhões. No entanto, os esforços para trazerem retorno para seus investidores não contribuíram para melhorar suas percepções junto ao público. No geral, a percepção das 100 maiores empresas não é estatisticamente mais positiva do que em 2014, com as notas médias ficando em torno de 25%. Além disso, diminuiu o número de companhias que alcançaram o status de marca do futuro. No levantamento do ano passado foram 22.

O Google, pela segunda vez, teve a melhor percepção em relação aos critérios avaliados. Quase metade (48%) dos três mil entrevistados no mundo concordaram fortemente que o Google tem os 18 atributos da análise. As notas da empresa foram altas principalmente em consistência (51%), satisfação (54%), autenticidade (50%), inovação (54%) e indispensabilidade (50%), atributos nos quais superou a Apple. No entanto, o Google perdeu terreno em relação ao ano passado no que diz respeito ao senso de propósito. Passou de 60% para 51%.

Segunda colocada, a Apple tem uma percepção média de 45% (48% em 2014) e notas melhores que o Google em liderança de pensamento (52%), individualidade (54%) e confiança (51%). Além disso, metade da base de entrevistados disse que gostaria de trabalhar na empresa, contra a média de 25% das demais companhias. A Microsoft, que caiu do segundo para o terceiro lugar, tem uma média de percepção de 43% (caindo de 48% em 2014). Apesar da queda, a Microsoft continua bem cotada com os consumidores: 51% disseram que comprariam produtos e serviços da empresa. A média do estudo é 32%.

As empresas de saúde foram as que mais se destacaram em 2015, com um crescimento de 4% em percepção. Com isso, o setor se tornou o segundo melhor percebido entre todos com uma média de 29% e agora tem cinco representantes entre as marcas do futuro. Foram duas na edição passada. O setor de tecnologia continua sendo o líder, mas não melhorou em termos de percepção. Manteve a média de 33%. Por outro lado, as áreas financeira e de combustíveis foram as de pior desempenho com médias de 19% e 22%, respectivamente.

Quem também está em alta são as 10 marcas chinesas presentes no ranking. Elas cresceram 6% em percepção e chegaram a 23% na média. Pela primeira vez entre as marcas do futuro, Ping An e Tencent têm a mesma força de percepção que o Facebook (33%). As 53 empresas dos Estados Unidos continuaram com sua percepção em 27%. O Brasil, que em 2014 teve Petrobras e Ambev na lista, conta agora apenas com a gigante de bebidas.

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