O digital mudou quase tudo nos últimos 10 anos e isso foi só o começo
Mary Meeker, da KPCB, uma das analistas mais respeitadas do mundo digital, apresentou uma série de dados que mostra como as mudanças estão em ritmo mais acelerado
O digital mudou quase tudo nos últimos 10 anos e isso foi só o começo
BuscarO digital mudou quase tudo nos últimos 10 anos e isso foi só o começo
BuscarMary Meeker, da KPCB, uma das analistas mais respeitadas do mundo digital, apresentou uma série de dados que mostra como as mudanças estão em ritmo mais acelerado
Meio & Mensagem
31 de maio de 2012 - 5h50
*Marcelo Trípoli
O segundo dia do D: All Things Digital (D10) foi o mais movimentado, com conferências que começaram às 8 horas e terminaram por volta das 21 horas. Uma maratona que faz o cérebro ferver, principalmente pelo privilégio de ouvir em poucas horas pessoas brilhantes como o presidente da Disney/Pixar Ed Catmull, o CEO da Oracle Larry Ellison, o escritor Aaron Sorkin, entre outros.
Fica até difícil escolher o que dividir com vocês em cima de tanta informação. Então selecionei algo que parece ser um tema que tangenciou boa parte das apresentações por aqui: como o digital mudou nos últimos anos todos os aspectos da nossa vida e como essa mudança será ainda maior nos próximos tempos.
O evento D: All Things Digital começou há exatos 10 anos e, como foi dito por aqui, naquele aparente longinquo 2002 não existiam smartphones, telas touch, facebook, câmeras e video digital era coisa para profissional. Tudo que existe à nossa volta hoje e que não conseguimos viver sem, parece que sempre esteve aqui. Não é verdade? É, por exemplo, aquela aflição que sentimos quando acaba a bateria do celular, notebook ou iPad, no meio do dia.
Mary Meeker, da KPCB, uma das analistas mais respeitadas do mundo digital, apresentou uma série de dados que mostra como as mudanças estão em ritmo mais acelerado. Cada inovação é mais rapidamente adotada que a anterior. Vejam, em números, alguns highlights:
– 10% do tráfego da Internet já é em celular
– nos últimos 3 anos o número de americanos com tablets passou de 2% para 29%
– o crescimento do iPad é 3 vezes mais rápido do que do iPhone, quando foi lançado
– o Brasil cresceu 100% em penetração na tecnologia 3G ano passado, atingindo 41 milhões de pessoas conectadas
– 8% do ecommerce é por celular
– mais de 50% do acesso do facebook também é por celular
Apesar de muitos dados serem referentes aos EUA, podemos contextualizar para o nosso mercado que adota muito rapidamente a tecnologia. Um gráfico que ela também mostrou interessa diretamente quem trabalha com comunicação. Vejam abaixo:
No final da sua participação, Mary apresentou o que definiu como "white space" ou áreas ainda não exploradas e quem trazem grandes oportunidades:
– Ouvido e corpo: depois da revolução do touch screen, agora são as tecnologias que permitem a você interagir com a fala e o corpo que serão a próxima revolução
– Carros: americanos passam em média 52 minutos por dia dentro dos seus carros (em São Paulo esse tempo está em torno de 2 horas e 45 minutos), sendo 76% deles sozinhos. Muitas oportunidades para marcas e produtos digitais entrarem nesse momento
– TV: tecnologias de TV conectadas e second screen mudarão a forma de consumirmos TV
Acompanhe pelo M&M as notícias das principais conferências.
Compartilhe
Veja também
Marcas promovem ações para divulgar a série Senna, da Netflix
Guaraná Antarctica e Heineken celebram estreia da série sobre o piloto com cinema e latas comemorativas
Inclusão racial perde força – e investimentos – no marketing de influência
Profissionais do segmento apontam arrefecimento do interesse das marcas em falar sobre diversidade inclusive no mês da Consciência Negra