Quem vê a mídia digital out-of-home?
Pesquisa inédita encomendada pela ABDOH ao Instituto Ipsos Marplan mostra os sete grupos de público que são impactados pelas telas
Pesquisa inédita encomendada pela ABDOH ao Instituto Ipsos Marplan mostra os sete grupos de público que são impactados pelas telas
Bárbara Sacchitiello
11 de dezembro de 2012 - 8h58
Para a Associação Brasileira de Mídia Digital Out-Of-Home (ABDOH) o mercado de comunicação nacional vive a era da quinta tela. Na tentativa de propagar a ideia de que, após a exploração do cinema, da TV, do computador e dos celulares como meio de divulgação de conteúdo, é a vez da mídia digital out-of-home chamar a atenção do público, a entidade apresenta uma nova pesquisa, que visa segmentar o setor.
Feita pelo instituto Ipsos Marplan, a pesquisa Segmentação DOOH é o primeiro estudo que se propõe a fazer uma divisão do meio pela perspectiva do publico que o consome. Os dados foram coletados nos 13 mercados brasileiros que fazem parte do mapeamento do instituto e serão utilizados pela associação como fonte de dados e de argumentos da força do meio DOOH no universo publicitário.
“Uma pesquisa como essa é fundamental para mostrar a evolução dos consumidores e o papel da mídia nesse novo contexto. A avaliação mostrou que 6 em cada dez pessoas já notaram a presença de telas de mídia digital out-of-home em algum estabelecimento. Já tínhamos ideia dessa penetração, mas é bom poder comprovar isso com dados de credibilidade”, diz Geraldo Leite, que é sócio diretor da Singular, Arquitetura de Mídia e também participa do núcleo estratégico e operacional da ABDOH.
Veja as características de cada um dos grupos impactados pela mídia digital out-of-home, de acordo com a pesquisa da ABDOH:
Batalhadoras
Mulheres (88%), Acima dos 30 anos; classes econômicas D e D, com nível de instrução mediano; donas de casa, predominantemente casadas, que decidem as compras no lar. Cuidam da casa e da família e se preocupam com a própria saúde e bem-estar. Assistem TV aberta e leem revistas.
Bem-sucedidos
Jovens, com idades entre 25 e 34 anos, das classes A e B. A maioria tem ensino superior (60%), atuam no mercado de trabalho (78%). Pretendem viajar pelo exterior, frequentam lanchonetes e fast food e possuem cartões de crédito. Gostam de comer fora, frequentar shows e viajar. Comprar por prazer e relaxamento. São muito assíduos na internet e consomem, também, TV aberta e paga.
Independentes
Maioria de homens, acima de 30 anos, da classe C. São predominantemente chefes de família, casados, com instrução mediana e atuantes no mercado de trabalho. Consomem produtos de higiene e guloseimas, tomam cerveja e possuem automóvel. São cuidadosos com o dinheiro e planejam seu consumo. Privilegiam conforto e preço e não costumam ser fieis às marcas.
Tradicionais
Homens e Mulheres, da classe B2C, com idades entre 20 e 49 anos. A grande maioria é casado(a), com nível de instrução mediano. São organizados, empreendedores e consumistas. Preferem pagar as compras à vista. Os homens tem vida social ativa e praticam esportes; as mulheres gostam de cozinhas. Assistem à TV aberta e leem revistas e jornais.
Bem-resolvidos
Homens e mulheres, predominantemente das classes A e B, com idades entre 30 e 59 anos. A maioria tem alto nível de instrução e trabalham. São antenados e buscam informações sobre política, economia e assuntos gerais. Gostam de atividades individuais e veem a internet como um importante meio de obtenção de informações.
Ousados
Jovens com idades entre 13 e 24 anos, das classes B e C. A maioria depende financeiramente dos pais e são solteiros. São consumistas e não guardam dinheiro, frequentam cinemas e se interessam por esportes, moda e entretenimento. Consomem muito TV aberta e rádio.
Conectados
Jovens de ambos os sexos das classes B2 e C, com idades entre 13 e 24 anos. São estudantes, solteiros e dependentes financeiramente dos pais. São otimistas e muito antenados com tecnologia e tendem a adotar novas marcas e produtos. Gostam de fugir da rotina e tem vida noturna ativa. Usam a internet como primeira fonte de informação.
Compartilhe
Veja também
Senna é recordista de parcerias comerciais da Netflix Brasil
Minissérie da Netflix, contou com ações de Heineken, Guaraná Antártica, Tag Heuer, Persol, Fanatics, Claro e McDonald’s
Globo reedita foto de 1971 e celebra Brasil em mensagem de fim de ano
Empresa convida os espectadores a se juntarem à celebração de 100 anos de Globo e dos 60 anos da TV Globo ao som da música “Um Novo Tempo”