Acesso a site pornô expõe smartphone
Pesquisa da Blue Coat mostra que 36% dos sites pornográficos acessados por meio de dispositivos móveis disseminam malware
Pesquisa da Blue Coat mostra que 36% dos sites pornográficos acessados por meio de dispositivos móveis disseminam malware
Meio & Mensagem
10 de novembro de 2015 - 11h09
Levantamento realizado pela empresa de segurança corporativa Blue Coat mostra que 36% dos portais pornográficos acessados por meio de smartphones disseminam malware. Em 2014, a média foi de 17%.
Os riscos apresentados pelos anúncios na Web, por outro lado, caíram de 20% para 5%. “Enquanto dormimos, fazemos exercício, trabalhamos ou vamos às compras com o auxílio de nossos dispositivos móveis, os criminosos cibernéticos utilizam malwares avançados e ataques para tirar vantagem dos dados que esses dispositivos coletam”, diz Hugh Thompson, vice-presidente sênior da Blue Coat.
De acordo com a pesquisa, o quadro fica mais crítico diante do fato de que as empresas adotaram versões móveis e em nuvem para suas aplicações. “É fundamental incluir neste escopo os ambientes móveis e de nuvem, além de implementar proteções avançadas que possam priorizar e corrigir ameaças sofisticadas, emergentes e desconhecidas."
O novo relatório mostra que a pornografia não apenas voltou ao topo como fator de risco como está maior do que nunca. O levantamento indica que a pornografia saltou de 16,55%, em 2014, para mais de 36% este ano como ameaça.
Ou seja, quando se analisa o tráfego de um usuário de dispositivo móvel dirigindo-se a um site malicioso, 36% do tempo esse usuário está seguindo um link para um site pornográfico.
Este fato desbanca o WebAds (anúncios na Web), que caiu de quase 20% em 2014 para menos de 5% este ano. Eles incluem ataques de malvertising e sites que hospedam aplicações de Cavalos de Troia desenvolvidos para atrair visitantes de sites pornográficos.
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