Mercado vê escassez de talentos para o digital, aponta LinkedIn
Pesquisa indica que, para mais de 54% das empresas, há um gap entre a demanda e a oferta dos profissionais capacitados para o digital
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BuscarPesquisa indica que, para mais de 54% das empresas, há um gap entre a demanda e a oferta dos profissionais capacitados para o digital
Mais de 54% das empresas acreditam que há um gap entre a demanda e a oferta dos profissionais capacitados para o digital, de acordo com um novo estudo do LinkedIn em parceria com a CapGemini, com 753 funcionários e 501 executivos em cargos diretivos ou superiores. Mais da metade dos respondentes disseram que a falta de profissionais com olhar sobre o digital está travando seus planos para a transformação digital.
A pesquisa “The Digital Talent Gap – Are Companies Doing Enough?” foi feita em nove países (França, Alemanha, Índia, Itália, Espanha, Países Baixos, Suécia, Reino Unido, Estados Unidos), com executivos de grandes companhias com receita acima de US$ 500 milhões e mais do que mil colaboradores.
A oferta de talentos para o digital está abaixo do esperado em muitas indústrias, principalmente no varejo, bancos, seguros ou bens de consumo – seja pela falta de profissionais para atualizar sistemas de TI, desenhar aplicativos mobile ou desenvolver mecanismos de inteligência artificial para produtos e serviços.
Conhecimentos de cibersegurança e computação de dados, por exemplo, estão entre as habilidades mais demandadas e com o maior gap entre os profissionais, de acordo com mais de 60% dos respondentes da pesquisa. Contudo, entre 38% e 45% consideram que seus colaboradores possuem estas habilidades – cuja aplicação serve para consultores de privacidade e informação, chief digital officers, arquitetos de dados e gerentes de projetos digitais.
Quase um terço dos funcionários se preocupam se suas habilidades já estão ou estarão ultrapassadas em breve. Ainda, mais da metade acredita que os programas de treinamento de suas empresas não oferecem o que precisam para incrementar suas habilidades digitais, descrevendo os treinamentos como “sem utilidade e chatos”. Como uma solução, 60% dos profissionais têm feito treinamentos sozinhos ou investido seu próprio tempo e dinheiro para adquirir novas competências.
A pesquisa mostrou que 55% dos funcionários estão dispostos a mudar para outra empresa que ofereça melhores perspectivas de treinamento para o ecossistema digital, se sentirem que estão estagnados em relação à suas habilidades.
Do ponto de vista geográfico, países como Estados Unidos, Suécia, Alemanha e Países Baixos tem o maior fluxo de contratação de profissionais “digitais”, o que indica que são os destinos preferidos dos profissionais capacitados. A cada 10 profissionais com foco em digital que saem dos Estados Unidos, por exemplo, 16 chegam ao País. Apesar disso, 70% das organizações americanas percebem um gap de talentos.
A Índia tem a maior “oferta” de talentos digitais, mas a maioria está saindo do país: a cada 10 talentos digitais que vão para outras localidades, apenas quatro chegam à Índia.
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