22 de setembro de 2021 - 6h00
(Crédito: Laura Chouette/Unsplash)
Dependendo de para quem você pergunte, a definição de creators e influencers e o que os qualifica e diferencia vai variar.
Vou assumir aqui definições minhas.
Creators são produtores de conteúdo. A palavra “creators” remete a “criadores” porque eles, de fato e em geral, criam conteúdo original, com algum grau de autoria e criatividade. Há personalidade e marca registrada própria no que fazem. E, usualmente, fazem isso com recorrência e se profissionalizam nessa atividade. São um elo na cadeia da produção de conteúdo, nas mídias digitais, particularmente nas redes sociais. Mas fora delas também.
Já influencers vivem de sua notoriedade pessoal, de sua estrela, de sua projeção individual conquistada no âmbito tanto da internet quanto fora dela, pelos motivos mais variados do mundo. São chamados influencers, porque criam comunidades em torno de si e conseguem, com sua empatia, como o nome diz, influenciar quem os acompanha. Nem sempre são criadores de algum tipo de conteúdo, mas geram fatos e promovem acontecimentos de maior ou menor relevância, que fazem com que quem os admira e segue, volte sempre a eles para acompanharem o que andam fazendo. E serem influenciados por eles.
Misturando ambas as definições, é possível dizer que creators são também influencers e que influencers são, em alguma medida, creators. Em verdade, em muitos casos, a fronteira clara entre os dois não existe e as atividades se superpõem e se misturam.
Para as marcas e a comunicação isso é … eba! Um eba duplo. Porque ambos, como descrito acima, tem seu papel e ambos, também como descrito acima, exercem algum grau de atração junto às audiências com as quais se relacionam.
O fenômeno da criação de conteúdo multi-aberta para milhões de pessoas hoje no mundo, bem como e, concomitantemente, o fenômeno paralelo da disseminação da influência digital, tudo promovido e perpetrado pela internet, são acontecimentos sociológicos resultantes da evolução tecnológica interativa.
Para as marcas em geral, trata-se de surfar essa revolução social da melhor forma. Diferenciando influencers e creators como acharem que devem, mas entendendo que são eles que agora comandam a cadeia da disseminação do must. E marcas precisam ser must.