Plataforma de Conteúdo: veículos que atraem conexões
Metrópoles, Netflix e Record, indicados na categoria, têm o desafio de se conectar com o público em diferentes meios de comunicação
Plataforma de Conteúdo: veículos que atraem conexões
BuscarMetrópoles, Netflix e Record, indicados na categoria, têm o desafio de se conectar com o público em diferentes meios de comunicação
Valeria Contado
29 de outubro de 2024 - 6h03
Como Plataforma de Conteúdo, a construção de narrativa é parte fundamental para empresas que precisam se conectar com os espectadores.
Especialmente quando a informação e o conteúdo têm distribuição por diversos formatos e meios.
Assim, é isso que têm em comum os três indicados ao Caboré deste ano na categoria Plataforma de Conteúdo.
Metrópoles, Netflix e Record conseguem conversar tanto com o público quanto com quem não tem tanta conexão com redes sociais.
Portanto, na era em que a comunicação se fragmenta, com diferentes pedaços de histórias em espaços distintos, é relevante ser multicanal e plural.
O Metrópoles debuta como concorrente à coruja.
De fato, o portal, com sede em Brasília (DF), cuja criação aconteceu em 2015, tem uma gama de conteúdo que abrange de política a saúde e bem-estar.
Assim, nas redes sociais, assuntos mais complexos se desdobram em explicações ou fatos curiosos que que se transformam em vídeo.
Daí a faceta multicanal.
“Desde o começo, tratamos as redes como aliadas, e não como concorrentes, apesar de a maioria não nos recompensar pela produção original de conteúdo. Adaptamos o jornalismo sério e bem-feito para uma linguagem muito objetiva, rápida e dinâmica. Isso nos deu identidade próxima à dos jovens e de um público que está essencialmente consumindo conteúdo pelas redes sociais”, afirma a CEO do Metrópoles Lilian Tahan.
A Netflix também é estreante no Caboré e tem como característica ter sido pioneira no serviço de streaming, com a criação de um segmento que é, agora, alvo de alta disputa por players convencionais.
Portanto, um dos principais desafios da Netflix é se manter no topo do streaming, mesmo ante a alta oferta de concorrentes e a disputa pela atenção e pelo bolso do consumidor.
No Brasil, o conteúdo reflete a conexão que a plataforma deseja com o público que é apaixonado por histórias.
Por isso, a Netflix trabalha com cerca de 80 produtoras de conteúdo.
Portanto, o objetivo é refletir seu compromisso com o desenvolvimento do audiovisual no País.
Assim, esse investimento se reflete na produção de conteúdo.
Dessa forma, exemplo é o lançamento da série Senna, que homenageia o piloto Ayrton Senna e é a maior série nacional já produzida pela plataforma, diz o diretor sênior de publicidade da Netflix para a América Latina, Leonardo Khede.
“No País, uma vez por mês, 24% dos assinantes maratonam uma produção com quatro horas de sessão e média de seis episódios, com foco 28% maior do que o total de vídeo, incluindo TV aberta. Estamos falando de uma atenção dedicada, sem interrupções. Isso é resultado da entrega completa de entretenimento de qualidade, reconhecida pela audiência. Nenhuma empresa programa para tantos gostos, culturas e línguas”, afirma o diretor da Netflix.
No caso, a Record, que ganhou a coruja em 2006 e concorreu ao prêmio em1998 e 2003, mescla o online e o off-line na programação.
Ainda, é a emissora mais antiga do Brasil em atividade: a fundação, por Paulo Machado de Carvalho, data de setembro de 1953.
Assim, este ano marca o momento mais promissor e com maior investimento em conteúdo e diversificação de canais e tecnologia para a emissora, diz o superintendente comercial multiplataforma, Alarico Naves.
“Teremos futebol, praticamente, o ano todo. Em janeiro, teremos o mais importante estadual do País: o Paulistão. Logo depois, teremos as 38 partidas do Brasileirão, que volta à Record depois de 19 anos. As novelas e séries terão horário garantido na grade com as novas temporadas de Reis e do spin-off da série Rainha da Pérsia, intitulado Neemias”, exemplifica.
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