Nove fases do processo criativo de Deepak Chopra
Para o autor de best-sellers do New York Times, fundador da Fundação Chopra e da The Chopra Well, a criatividade vem de uma fonte mais profunda de consciência
Nove fases do processo criativo de Deepak Chopra
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Amanda Schnaider
18 de junho de 2024 - 6h02
Ao ser questionado por Pranav Yadav, fundador e CEO da Neuro-Insights, sobre o que é criatividade e porque essa palavra define a humanidade do ser humano, Deepak Chopra, autor de best-sellers do New York Times, fundador da Fundação Chopra e da The Chopra Well, afirmou que a criatividade nunca é mental, que ela vem de uma fonte mais profunda de consciência, que nas tradições de sabedoria é definida como consciência pura.
“A consciência pura é um campo de possibilidades infinitas. É um campo de emaranhamento infinito, um campo de incerteza, um campo de criatividade infinita, um campo de infinita correlação, evolução, auto-regulação”, complementou.
Ao longo de sua vida, Chopra observou e relatou 9 passos do processo criativo. Confira a seguir:
O primeiro passo é ter uma visão clara do que se deseja, do resultado pretendido, por meio de uma linguagem positiva. “Seja qual for o resultado, o que você quer trazer?”, salientou o guru.
Entender tudo sobre o desafio em questão. Se tornar um especialista naquele assunto e aprender o que outras pessoas têm a dizer sobre ele.
A etapa seguinte é organizar os dados em níveis conscientes e subconscientes, de maneira útil para seu objetivo.
Após coletar informações e analisá-las, nessa etapa é preciso usar técnicas, como a meditação, para acessar um estado expandido de consciência. “Período de incerteza. Sem incerteza não há criatividade. Se você tem certeza de alguma coisa, então onde está a criatividade?”, reforçou. “Você tem que se render à incerteza, incubar não na mente, mas na consciência e então, após um período bastante incerto, há o que chamamos de insight.
A quinta fase é justamente ter insights quando as condições foram propícias. “E esse insight é muito radical, se for realmente criativo, é o que as pessoas criativas chamam de experiência elevada”, afirmou.
O insight da última etapa leva à inspiração para a criação de algo.
“Uma vez inspirado, você terá que implementar seu insight criativo”, explicou Chopra. Essa é a etapa da implementação, ou seja, de colocar qualquer ideia ou mudança das etapas anteriores em prática.
Depois de implementar o insight, chega os últimos passos, que é um salto para um novo contexto, um novo significado, novos relacionamentos e novas histórias. “A velha história está morta. É uma morte e ressurreição”, concluiu.
Chopra ainda pontou que a chave para a criatividade é a alma, o espírito. Além disso, o guru salientou que a imaginação também é aspecto fundamental para a criatividade. “Você cria uma imagem e, às vezes, cria imagens que são combinações de imagens que nunca existiram antes”, comentou, citando os unicórnios como exemplo disso.
O guru ainda comentou sobre seu livro Digital Dharma: How AI Can Elevate Spiritual Intelligence and Personal Well-Being, que será lançado em setembro deste ano. Nele, o autor relatará como a inteligência artificial pode revolucionar o bem-estar e abrir novos horizontes para o desenvolvimento pessoal.
“O Digital Dharma é minha tentativa de mostrar às pessoas que podemos usar tecnologias digitais de grandes módulos de linguagem, porque os sistemas de IA são grandes modelos de linguagem”, pontuou. Na visão de Chopra, nenhum ser humano pode ter acesso à linguagem da física, da biologia, da arte, da música, da mitologia, da religião, da tecnologia, mas a IA pode dar o acesso a ela. “A IA tirará todos os gurus do mercado”, complementou.
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