Cannes Lions nunca mais será o mesmo depois de hoje

18 de junho de 2024 - 13h49

Crédito: Beatriz Lopes

Hoje foi um dos dias em que tive a certeza de que vivi para viver o Cannes Lions. E agora, mais do que nunca, quero levar, através da minha comunicação e rede, esse acesso para os meus, pois o que acontece em Cannes precisa reverberar no Brasil.

O primeiro dia de Cannes foi marcado por três palavras: Conexão, Ancestralidade e Avanços.

Quando alguém me pergunta o que mais aconteceu em Cannes, eu direi: Conexão. Expandi minha rede de contatos, revi amigos, fortaleci laços e conheci novos talentos e pessoas. Houve troca, houve diálogo, houve troca de cultura e houve CONEX-Ã-O. Conheci líderes, projetos, pessoas premiadas e pude ter conversas profundas sobre processos criativos, construção de projetos, cases e projeções de futuro.

Pude bater um papo com Frank Starling, em um dos painéis da AYA Inclusion Awardsque é responsável pela estratégia de DEI (Diversidade, Equidade e Inclusão) do Cannes Lions e compartilhar um pouco da experiência de como é potente estar em um evento que fala de diversidade como compromisso, não apenas como pauta. Entender essas camadas e o quanto elas fazem a diferença nas histórias de inúmeras pessoas pretas foram reveladas.

Para quem está acompanhando Cannes de casa, vou te contar uma coisa: hoje, Cannes fez história. Fez história por ter painéis que, além de focados em diversidade, potencializam e fazem conexões reais, trazendo em cada discussão uma reflexão sobre como os avanços na indústria podem levar a uma sociedade mais inclusiva.

Um dos projetos que me tocou profundamente foi o PerifaLions. Pude ouvir a história dos vencedores, que pela primeira vez na história teve sete pessoas presentes em Cannes, jovens periféricos vivendo o Cannes Lions pela primeira vez. Ver o brilho nos olhos de cada um, iluminados em fazer a diferença na volta para o Brasil, foi inspirador.

Hoje, a certeza que tenho é que o Cannes Lions nunca mais será o mesmo. Cannes Lions não poderá mais voltar atrás, porque Cannes: diverso, preto e periférico já é uma realidade.

Amanhã, o dia promete trazer mais assuntos profundos, e estou ansiosa para viver e compartilhar cada momento com vocês.