26 de junho de 2017 - 12h14
Acabou Cannes, e se focamos nos Grand Prix como representantes dos melhores trabalhos do ano podemos fazer uma rápida conclusão para onde vai a indústria: ações que mudam o mundo e tecnologias que mudam a vida das pessoas.
Mas eu também vi uma indústria sem medo das mudanças. Começando pelo júri do festival, com uma participação histórica de mulheres, com palestras como a da Christine Lagarde do FMI, na qual ela falava que a criatividade é feita para transgredir, e fechando com um “Let women shine for good”. Em outra apresentação, mais descontraída, mas sobre o importante tema das inseguranças que todos vivemos, a atriz Helen Mirrem sugeriu que, quando tivermos nossas ideias rejeitadas por alguém, que lhe respondamos com um sonoro: “Foda-se, vá à merda. Vou provar que eu sou o melhor”, e então prová-lo.
Com esse espirito de mudança de chip no ar, não foi surpreendente ver que os GP foram para peças brilhantes como Boost you voice, We’re the superhumans, Payphone, Care Counts, Meet Graham, Refugee Nation, The Family Way, Beyond Money, The Humanium Metal, e que a campanha com a maior quantidade do prêmio máximo da competição se chamasse Fearless Girl.
Mas como falou Mario Testino no Palais, não se trata de seguir tendências, mas de seguir sonhos. E acho que nossa indústria está nesse caminho, o de seguir seus sonhos sem medos.
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