#OLHARFRESCO
É isso que me proponho a buscar em Cannes. Transgressão.
É isso que me proponho a buscar em Cannes. Transgressão.
13 de junho de 2016 - 11h57
Nunca estive em Cannes. Independentemente de festival. Não conheço nem a Cote D’azur.
E confesso que sempre fui um pouco cético com relação ao evento. Estou há quase 20 anos ligado à publicidade mas transitando por seus irmãos mais novos e primos (o digital e o marketing direto).
Ao longo dos últimos anos, tanta coisa acontecendo em várias áreas do conhecimento e a minha leitura é a de que o Festival foi tentando tomar pé de tudo, mas ainda com uma visão muito focada em publicidade, apesar de se apresentar há alguns anos como o festival da criatividade. O que não deixa de soar como uma sacada publicitária…
Me pareceu sempre o desejo de manutenção de um ecossistema que agoniza quando vemos uma entrevista do Sir Martin Sorrel com aquele mar ao fundo. Status Quo.
Mas falo isso de fora.
Olhando e lendo relatos de quem esteve por lá, sempre maravilhados, parece haver no festival ilhas que realmente abrem para discussões relevantes, provocadoras e principalmente (e essa é uma palavra que me emociona) transgressoras.
É isso que me proponho a buscar em Cannes. Transgressão.
Meus olhos frescos e céticos vão escanear os rituais históricos desse mercado e espero conseguir enviar de lá um ponto de vista ao contrário, do detalhe, da proximidade. Hoje meu papel na Artplan é cuidar do Conteúdo. Por isso gosto de narrativas. Tentarei achar as micro histórias nesse período, pra compartilhar coisas que tenham algum impacto no que fazemos todos os dias. E no que vamos fazer nos próximos anos.
Vou ter o privilégio de apresentar um case em Innovation e isso me parece um bom lugar pra começar a minha jornada.
Mando notícias (fotos, desenhos, sons, snaps). Vários formatos pois é assim que as coisas estão acontecendo hoje.
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