18 de junho de 2017 - 15h51
E Cannes segue sua variação de temas, de a a z, característica do evento. Há quem sempre busque mais profundidade num tema ou noutro, mas acho que na “equação” de sucesso do festival de criatividade faz parte essa geral por tudo. Abrindo ontem o dia com chave de ouro, a McKinsey trouxe um estudo daqueles que valem a pena na área de comunicação e marketing: fizeram uma pesquisa profunda que confirma o que todos já sabemos. As empresas que mais investem em criatividade, que é algo muito próximo aliás da inovação, no conceito da consultoria, têm também os melhores resultados financeiros. Elas vão além da concorrência. Na nossa área, que quanto mais no passado, mais empírica era, uma verdade como essa é sempre um conforto a mais na conversa estratégica com o cliente.
Saindo do campo da mensuração e indo para o centro da criatividade, a campanha das vacinas da Ogilvy para o Hermes Pardini me conquistou pela simplicidade e transformação para a vida das crianças que têm medo de agulha – qual não? A solução do case ainda por cima se baseada em VR, uma das buzzwords em 2017 aqui e no mundo, e isso foi um empurrão a mais para o Gold de estreia brasileiro na categoria de Pharma. Como disse no post inaugural, daquelas que dá vontade de ter feito. Para encerrar, uma provocação do dia, daquelas frases boas de usar, veio do presidente do Pinterest, Tim Kendall, ao falar em desconectar das redes e viver a vida mais plenamente. “Am I being myself or am I becoming my-selfie?”, questionou à plateia. Já foi mais fácil vir à Cannes. Era só vir e conectar. Agora, quem diria, vamos todos…parar pra pensar.
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