23 de junho de 2017 - 15h15
O que chamou a atenção aqui este ano são alguns trabalhos inscritos, criados e produzido por
anunciantes. No geral são de tecnologia. Vi trabalhos finalistas do Google, da Apple, da agência Inside, da Intel. Fora isso, vê-se o Watson por toda parte. Ele está em vários cases auxiliando as agências.
Este ano também fui abordado por muitas empresas que oferecem leitura inteligente de dados.
E dizem que conseguem com seus algoritmos apontar as tendências que ainda virão.
Na frente do Palais tem uma roda gigante do Snapchat. Tem a Oracle, a IBM, enfim, o festival está atravessando uma fase de deslumbre tecnológico.
Outra certeza, que antes era apenas uma tendência, é que a publicidade pode e deve ajudar a mudar o mundo pra melhor.
Bem, gente muito séria sustentou isso aqui perante as marcas que atendem.
Fiquei pensando o por que disso.
Em primeiro lugar tem o potencial educacional da publicidade. É uma comunicação eficiente e didática que consegue explicar um assunto difícil.
O jornalismo já não consegue dar conta da realidade já que os fatos hoje parecem ficção.
Causas pertinentes ao business tem sido uma constante.
O design chamou muita atenção. O que percebi é que o design tem sido usado não só pela estética, mas pelo poder em resolver um problema na prática. E alguns clientes querem resolver problemas relacionados com as pessoas de uma maneira geral.
Em relação a Publicis deixar o festival, provavelmente o grupo terá sucesso.
Essa fórmula já foi testada por algumas agências no passado e o resultado de que me recordo foi satisfatório.
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