Vai Brasil
A minha expectativa está mais alta para o Palais, com sua seleção de jurados brasileiros e bons trabalhos desse ano, do que para a seleção na Rússia
A minha expectativa está mais alta para o Palais, com sua seleção de jurados brasileiros e bons trabalhos desse ano, do que para a seleção na Rússia
19 de junho de 2018 - 10h47
A vinda pra Cannes nunca é fácil. As conexões são sempre cruéis e o fuso horário maltrata um pouco, especialmente para quem veio em um voo diurno, como foi meu caso. Na vinda ainda encarei uma troca de aeroportos em Paris que renderam 2 horas no trânsito da cidade luz.
Depois de quase 18 horas de deslocamento, finalmente fui me preparar para a última fase do Young Director Award: ver os filmes selecionados para a Shortlist de 2018.
Apesar do cansaço, a sensação é de que começamos melhor em Cannes do que na Copa do Mundo.
No Mundial, o empate com a Suíca desceu quadrado. Foi um balde de água fria nas expectativas que estavam começando a esquentar.
Aqui em Cannes, além de termos ótimos filmes no YDA, toda a torcida pelo Leão do The Fall, dos amigos Eiji e Conde, valeu a pena. O filme que emociona muito e nos traz algumas lágrimas, foi fruto de uma daquelas produções feitas com o coração e com a raça. Bem diferente de nossa seleção de influenciadores jogadores na Rússia.
A minha expectativa está mais alta para o Palais, com sua seleção de jurados brasileiros e bons trabalhos desse ano, do que para a seleção na Rússia.
De qualquer jeito espero que o Tite me faça mudar de opinião.
Vai Brasil!
Compartilhe
Veja também