65% confiam que empresas serão eficazes no combate à pandemia
Pesquisa da Edelman consultou consumidores em dez países, incluindo o Brasil, sobre as medidas preventivas que esperam de seus empregadores
65% confiam que empresas serão eficazes no combate à pandemia
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BuscarPesquisa da Edelman consultou consumidores em dez países, incluindo o Brasil, sobre as medidas preventivas que esperam de seus empregadores
Karina Balan Julio
18 de março de 2020 - 15h38
Cerca de 65% dos brasileiros acreditam que suas empresas serão responsáveis e eficazes na resposta ao surto de covid-19, de acordo com um relatório especial do Trust Barometer, estudo realizado pela Edelman e divulgado nesta quarta-feira, 18. O levantamento “Confiança e o Coronavírus” ouviu dez mil pessoas em dez países, inclusive no Brasil, para entender como as pessoas estão se informando sobre a pandemia, em quais canais e o que esperam de empresas e governos em relação às medidas preventivas.
O que vem depois da pandemia?
Quando questionados sobre o papel das empresas no combate à pandemia, 59% dos brasileiros ouvidos disseram acreditar que empresas devem trabalhar em parceria com o governo, e 85% acreditam que corporações devem garantir que seus funcionários estejam protegidos no local de trabalho. Ainda, 73% querem que seus empregadores os atualizem com informações sobre o vírus pelo menos uma vez por dia — via e-mails, comunicados e posts em mídias sociais, por exemplo.
Sobre as medidas que empresas devem adotar, pelo menos 45% dos entrevistados consultados globalmente esperam que seus empregadores adotem o trabalho remoto e cancelem reuniões e eventos não essenciais. Outros 42% esperam que companhias deem licença remunerada a funcionários e terceirizados doentes; e 32% esperam que paguem pelo tratamento de trabalhadores que não têm plano de saúde.
Canais de informação
Segundo o estudo, os canais mais utilizados pelos brasileiros para se informar sobre a doença são as mídias sociais, segundo 64% dos entrevistados; imprensa, segundo 59%; e canais oficiais da Organização Mundial da Saúde, segundo 46%. Ainda, 69% dos participantes brasileiros afirmaram ver notícias sobre o coronavírus pelo menos uma vez por dia — outros 26% disseram se informar sobre o tema várias vezes ao dia.
Entre os países consultados, Itália, Coreia do Sul e Japão são aqueles onde consumidores mais buscam informações sobre o assunto. No recorte global, 74% se preocupam com a disseminação de notícias falsas sobre o tema. Quando questionados sobre as fontes mais confiáveis sobre o surto de coronavírus, os entrevistados listaram cientistas, seus próprios médicos, funcionários de secretarias de saúde e influenciadores de saúde online como os mais confiáveis, nesta ordem.
Dois terços dos participantes também acreditam que é preciso dar mais ouvido a cientistas do que a políticos, neste momento. No Brasil, 58% acham que alguns grupos estão fazendo a situação parecer pior do que efetivamente é para obterem vantagens políticas.
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