À frente de rivais, IPG fecha 2018 com alta de 5,5%
Apesar de resultados além do esperado, holding se prepara para os efeitos da saída de contas grandes, como a mídia de Fiat Chrysler
À frente de rivais, IPG fecha 2018 com alta de 5,5%
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13 de fevereiro de 2019 - 17h33
Omnicom registra 2,6% de crescimento em 2018
A escalada, no entanto, não inclui o desempenho da Acxiom, negócio de soluções de marketing adquirido pela companhia em outubro do ano passado.
No último trimestre do ano, o IPG teve crescimento orgânico de 7,1% com US$ 2,41 bilhões. No ano retrasado, o mesmo período rendeu US$ 2,13 bilhões. A receita líquida de todo o ano de 2018 foi de US$ 8,03 bilhões – em 2017, o montante era de US$ 7,47 bilhões.
“Está claro que apesar de um ambiente desafiador para os negócios, atingimos crescimento além da média da indústria”, disse Michael Roth, CEO e chairman do IPG.
Os próximos trimestres, porém, devem refletir a perda de contas grandes no final de 2018: a McCann perdeu a conta do Exército dos EUA, que foi para a DDB, do Omnicom, e a UM perdeu a mídia de Fiat Chrysler, que migrou para a Starcom, do grupo Publicis. De acordo com Roth, a saída das verbas devem impactar os resultados financeiros da holding no primeiro trimestre de 2019 em até US$ 40 milhões.
Durante a apresentação do balanço, um analista questionou o executivo sobre a precificação agressiva dos concorrentes e se isso seria um entrave para novos negócios. Roth respondeu que, embora companhias “com problemas” possam perseguir novos negócios para sinalizar força, agências têm de ser atraentes o bastante somente para chegar ao estágio da precificação.
“Não esqueçamos que não se chega aos termos de preços a menos que se tenha a capacidade para chegar lá. Quando esse é o assunto, há circunstâncias onde, por razões estratégicas, alguns de nossos competidores podem ver como oportunidade para ganhar market share. E, claro, considerando que a receita de algum de nossos concorrentes tenha sido impactada, como sinalizam seus resultados, é uma forma de abordar isso”.Para o executivo, será possível observar, em um futuro próximo, quais negócios estão crescendo e como suas respectivas margens serão capazes de expandir. “Você pode ganhar um negócio rápido ao compra-lo, mas isso vai se refletir nas margens”.
Na semana passada, o Publicis atribuiu a queda de US$ 170,4 milhões em 2018 à diminuição de investimentos de clientes de bens de consumo nos EUA. Para o IPG o segmento representa 8% dos negócios, o que, segundo Roth, teve peso determinante no crescimento ano pós ano da holding.
Com informações do Ad Age
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