Apex usa blogueiros gringos para vender o Brasil

13 de março de 2017 - 17h54

Com o intuito de atrair olhares tanto dos telespectadores da CNN quanto dos fãs de blogueiros famosos, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) lança, nesta terça-feira, 14, a série de TV B2B (Blogger to Blogger). A novidade será exibida pela CNN Internacional e baseia-se em quatro programas de 15 minutos cada, onde os telespectadores poderão acompanhar um encontro entre um blogueiro estrangeiro e um blogueiro brasileiro dos setores de moda, café, games e carnes.

A série é produzida pela Cinegroup e faz parte da primeira ação da campanha “Be Brasil”, da Apex-Brasil, agência que funciona como serviço social autônomo, que procura melhorar a imagem do Brasil como parceiro estratégico. Nele, os blogueiros internacionais serão apresentados a empresários, produtos, serviços, novidades e tendências do País, por meio de atividades entre as duplas. “Desenvolvemos esses vídeos para reforçar aspectos como criatividade, inovação e sustentabilidade presentes nos produtos brasileiros, características vinculadas à campanha ‘Be Brasil’, lançada durantes os Jogos Olímpicos Rio 2016”, disse Carlos Villanova, gerente de comunicação e marketing da Apex-Brasil, em nota oficial.

No episódio de moda, é possível encontrar a blogueira espanhola Silvia Garcia e a brasileira Mariah Bernardes. Já no de carnes, o alemão Klaus Glaetzner e o brasileiro André Dias. No de games, a britânica Kim Richards e o brasileiro Diogo Braga, e, por fim, no de café, a japonesa Ryoko Iwata e o brasileiro Hugo Rocco. Os programas ficarão também em uma página no portal da CNN com outros conteúdos econômicos citados na série.

Uso de influenciadores 

O uso de influenciadores para promover produtos, serviços e até causas tem crescido, e também tem gerado polêmica. Em fevereiro, o Ministério da Educação (MEC) realizou uma ação nos canais do YouTube de Lukas Marques e Daniel Molo, Pyong Lee, Malena, Teddy, Rafael Moreira e Rato Borrachudo com a intenção de defender a reforma do Ensino Médio no Brasil. O conteúdo foi muito criticado pelos internautas, pois não ficava claro que se tratava de publicidade — o que não é o caso da ação da Apex, que não é governo e não pagou aos blogueiros para falar bem do País. Eles foram convidados para participar de um programa para conhecer a versão brasileira do setor que eles cobrem. 

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