Aprendizados na produção de lives, segundo o McDonald´s
Adriano Alarcon, diretor de criação da DM9, fala da transmissão ao vivo que reuniu mais de 50 pessoas e uma estrutura de 17 câmeras no Texas
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Luiz Gustavo Pacete
22 de janeiro de 2018 - 7h07
Alarcon coordena parte da equipe responsável pela live feita no Texas
Os desafios e a efetividade de uma live para as marcas. Esse questionamento é comum na hora de decidir por um projeto ao vivo. As marcas ainda experimentam e tentam entender os potenciais do formato. No ano passado, a Fanta utilizou a dinâmica da live para criar um comercial interativo.
A Fanta e os desafios do conteúdo ao vivo
Já a Old Spice, da P&G, decidiu ficar 24 horas no ar com conteúdo. Na semana passada, foi a vez de o McDonald’s realizar uma live com toques de superprodução. Para definir se o Big Mac com bacon poderia ser chamado de Big Mac a marca mobilizou uma grande equipe para um cara ou coroa gigante realizado no Texas.
Com a criaçao da DM9, a live movimentou mais de 50 pessoas e contou com 17 câmeras. De acordo com Adriano Alarcon, diretor de criação da DM9, as marcas ainda estão aprendendo como tirar o máximo possível de engajamento deste formato. “É justamente o imprevisto que deixa tudo mais atrativo, é a incerteza que faz da Live um evento com potencial para disputar a atenção do internauta”, diz Alarcon.
Por que uma live?
Durante o processo criativo julgamos que seria o mais adequado. Nossa intenção foi presentear o internauta com uma live para permitir que ele pudesse torcer pelo resultado que mais lhe agradasse. Por isso optamos em manter um comentarista durante o evento narrando tudo que estava acontecendo e, para o apoio técnico, chamamos um piloto de aeronaves. Dessa forma conseguimos replicar o formato de transmissão de esportes ao vivo, como campeonatos de surf ou jogos de futebol. Essa dinâmica funcionou durante a transmissão e também na pós-transmissão.
A operação envolveu mais de 50 pessoas e 17 câmeras
Live como novidade para marcas
Ainda é um formato muito novo que as marcas estão tentando entender como funciona. Algumas aplicações são adequadas para o que está sendo comunicado, outras utilizam o formato de forma completamente errada. Na minha opinião, Live é o formato que utiliza o “imprevisto” como potencial criativo e é justamente a incerteza do que vai acontecer que deixa a comunicação mais apimentada. Claro que tudo é feito dentro de um ambiente controlado e segue a ordem de um roteiro, mas muita coisa pode mudar ao longo da transmissão. No caso do ‘Maior Cara ou Coroa do Mundo’, criamos um pré e um pós Live, ou seja, estávamos preparados para qualquer um dos resultados. Para minimizar erros durante a Live, fizemos o trajeto algumas vezes semanas antes do evento, onde foi possível testar o tempo, as dificuldades em controlar e transportar uma carga instável e tantos os fatores técnicos.
Riscos envolvidos
Existe todo tipo e tamanho de risco. Mas é justamente o imprevisto que deixa tudo mais atrativo, é a incerteza que faz da Live um evento com potencial para disputar a atenção do internauta. Os riscos vão desde imprevistos técnicos durante a transmissão a acontecimentos que podem fugir do roteiro. Logicamente que é importante fazer todos os testes e manter o ambiente o mais controlado possível, mas imprevistos acontecem como em partidas de futebol que a luz acaba no meio da partida.
É barato?
Uma Live não foge de nenhum outro processo de produção, se a estrutura for pequena é barata, agora se a estrutura for grande é preciso mais investimento. No lançamento da moeda podemos dizer que fizemos uma Live de grandes proporções, com 17 câmeras ao vivo, quando na maioria das Lives a media é de quatro à sete câmeras.
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