Baila se reposiciona e altera modelo de negócio
Com dois anos de fundação, agência passa a se posicionar como venture creative, conceito inspirado no universo das startups
Baila se reposiciona e altera modelo de negócio
BuscarBaila se reposiciona e altera modelo de negócio
BuscarCom dois anos de fundação, agência passa a se posicionar como venture creative, conceito inspirado no universo das startups
Caio Fulgêncio
14 de abril de 2025 - 6h00
A Baila, agência criada há dois anos com parte da estrutura da Z515, se reposiciona no mercado publicitário e adota um novo modelo de negócio intitulado venture creative. O conceito tem inspiração no venture capital, do universo de startups, e promete expandir as possibilidades criativas além da comunicação.
Alan Strozenberg, CEO da Baila, explicou novo momento da agência (Crédito: Divulgação)
Alan Strozenberg, fundador e CEO da Baila, explica que o ajuste de rota tenta responder à nova realidade das marcas, que, cada vez mais, demanda soluções ágeis que impactem diretamente os resultados de negócio. “Hoje, soluções de comunicação não são mais suficientes para resolver os problemas dos clientes, porque existem muitas outras variáveis que influenciam os resultados”.
Dessa forma, a mudança inclui a aplicação no cotidiano da Baila mentalidades e práticas naturalizadas pelas empresas em estágio inicial, como Produto Mínimo Viável (MVP), metodologia de lançamento de versão simplificada de produto ou serviço; realidade data-driven; cultura de pivotagem; e, ainda, agilidade e coragem para correr riscos.
“Para pensar no modelo que atenderia as necessidades, fomos nos inspirar no Vale do Silício, uma vez que a indústria de tecnologia avançou muito mais do que a de comunicação. Então, a ideia é trazer todo esse pensamento aplicado no nosso mercado. O capital é a criatividade a favor do negócio”, explica.
Ainda segundo o executivo, entregar essa proposta envolve dois principais pilares estratégicos: investimentos em ferramentas de dados e dedicação ao entendimento das mudanças de comportamento do consumidor. “Acreditamos no uso da criatividade de maneira mais holística. As agências têm um poder de aportar um valor tão grande que vai além de campanhas, filmes e slogans”.
Atualmente, a Baila conta com 50 profissionais fixos, mas a estrutura também inclui profissionais brasileiros e estrangeiros, de formações diversas, plugados conforme a necessidade do projeto. Entre os clientes, a venture creative agency atende Marfrig, Folha de São Paulo, Docile, Giraffas, Tirolez e a Secretaria de Comunicação do Estado de São Paulo.
Compartilhe
Veja também
Campanhas da semana: consciência ambiental
Pacto Global da ONU traça paralelos entre a saúde do planeta e a saúde humana, enquanto a Revista Unique cria playlists com sons de catástrofes ambientais
GE celebra 20 anos reforçando cobertura esportiva do canal
Campanha, que faz parte da celebração dos 100 anos da Globo, destaca a evolução da cobertura esportiva