Baixa remuneração é a principal causa de estresse no trabalho
Levantamento realizado pela Michel Page buscou entender como os profissionais enxergam seu desenvolvimento profissional no mercado atual
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Meio & Mensagem
11 de março de 2025 - 6h05
(Crédito: Shuttestock)
Um dos assuntos mais debatidos globalmente nos últimos anos tem sido a qualidade de trabalho e o bem-estar dos funcionários. No Brasil, as tendências não são nada animadoras: de acordo com o MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), em 2023, foram registradas cerca de 7,3 milhões de demissões voluntárias, um recorde histórico no país.
Uma pesquisa recente feita pela Michael Page revelou que a baixa remuneração é a principal causa de estresse no trabalho. Mais da metade dos entrevistados (58,7%) afirmam que as tarefas exigidas não condizem com a remuneração oferecida. Outro fator relevante é a falta de perspectiva de carreira, uma realidade para cerca de um terço dos entrevistados.
Essa tendência se reflete no desinteresse das novas gerações em assumir cargos de gestão. Uma pesquisa publicada pela Folha de S. Paulo em fevereiro destacou que, para os jovens, ser chefe é considerado “uma tarefa ingrata”, devido ao alto nível de estresse e à baixa recompensa.
“A preocupação com a saúde mental e o equilíbrio entre a rotina pessoal e profissional já são prioridade para a maioria dos profissionais. As empresas que demorarem para entender a importância dessas questões podem sofrer para encontrar talentos e engajar seus colaboradores a médio e longo prazo. É essencial que as organizações coloquem esse assunto como uma prioridade e entendam que um bom ambiente faz toda diferença para um desempenho profissional saudável”, afirma Stephano Dedini, diretor-executivo da Michael Page.
A pesquisa da consultoria também revelou que, entre os 8,6 mil entrevistados, 36,5% apontam o esgotamento mental no trabalho como resultado da falta de suporte emocional oferecido pelas empresas, além do relacionamento ruim com colegas e líderes (39,4%).
A falta de valorização e suporte impacta diretamente a saúde mental e a motivação dos profissionais, gerando um ambiente de trabalho insustentável para boa parte dos empregados. As empresas que não repensarem suas práticas correm o risco de enfrentar desafios cada vez maiores para manter e engajar seus colaboradores, na avaliação da consultoria.
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