Com prêmio, Cannes reconhece a razão do cliente
Leões de Creative Effectiveness serão definidos pelos resultados das ações nos negócios dos anunciantes
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Jonas Furtado
3 de junho de 2011 - 9h30
Na mesma edição em que reforça as suas origens, incorporando a criatividade ao seu nome oficial, o Festival de Cannes também dobrou-se à máxima que confere a razão aos clientes. Pela primeira vez na história do evento, os resultados efetivos das ações criadas para os anunciantes decidirão o destino de alguns dos cobiçados leões de ouro, prata e bronze.
Estreante no line up do evento, a categoria de Creative Effectivennes foi instituída para premiar ações e estratégias que comprovadamente tiveram um impacto significativo no negócio dos anunciantes – seja em número de vendas, na valorização da marca e, até mesmo, quando for possível a aferição, nos lucros da empresa.
Ao todo, 142 peças de 33 países foram inscritas, sete dessas por participantes do Brasil.
Assim como a categoria, o representante brasileiro no jurado de Creative Effectivennes, Hugo Janeba, também é um estreante em Cannes. O agora consultor externo para o processo de unificação da marca Vivo será um dos cinco clientes a indicar com quem ficam os leões da área.
Completam a banca Chris Kempczinski, da Kraft Foods (EUA), Gary Raucher, da Philips (Holanda), Kenneth Hong, da LG Electronics (Coréia do Sul), e Mathilde Delhoume-Debreu, da Procter & Gamble (Suiça).
Para resguardar a cota criativa no DNA dos troféus que entrega, as inscrições em Creative Effectiveness foram restritas às peças que alcançaram ao menos o shortlist em alguma categoria no festival no ano passado. Para a organização, a medida garante que apenas peças internacionalmente reconhecidas por sua criatividade estejam aptas a concorrer.
O regulamento prevê que a pontuação dos jurados leve em conta três vertentes, dando peso de 25% à estratégia, 25% à ideia e 50% à comprovação dos resultados. A distribuição promete esquentar o debate em torno dos critérios a serem utilizados pelos jurados.
Luciano Deos, presidente da Abedesign acredita que só o fato de ser realizada pela primeira vez já coloca a categoria sob os holofotes.
“A avaliação da efetividade sempre esteve mais associada a prêmios como o Effie”, avalia Deos, que presidirá o júri de Design em Cannes. “Há um olhar novo (nas avaliações). Certamente, é um ambiente propício á polêmica.”
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