Como anda a intolerância nas redes sociais?
Pesquisa da Nova/SB aponta que a falta de aceitação de opiniões políticas é a mais recorrente entre os internautas
Pesquisa da Nova/SB aponta que a falta de aceitação de opiniões políticas é a mais recorrente entre os internautas
Meio & Mensagem
9 de agosto de 2016 - 11h06
No Brasil, a intolerância de maior audiência na internet é a política. A conclusão é de uma pesquisa da Nova/SB realizada entre abril e junho deste ano que mapeou os dez tipos mais recorrentes de intolerância nas redes sociais no País.
Conduzido por meio da Comunica Que Muda, plataforma digital da agência, o estudo analisou 393.284 menções feitas por internautas no Facebook, Twitter e Instagram, além de comentários em páginas de blogs e sites. Depois das 220 mil menções intransigentes sobre política, a segunda intolerância mais comum na internet é a misoginia, com 50 mil comentários, seguida por preconceitos relacionados a deficiência, aparência e raça.
Os estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, pela ordem, concentram o maior número de postagens preconceituosas. Em termos relativos, na proporção com o número de habitantes, o Distrito Federal encabeça a lista. “Cabelo ruim”, “gordo”, “vagabundo”, “retardado mental”, “boiola”, “malcomida”, “golpista”, “velho” e “nega” estão entre as expressões que predominam nas nuvens de palavras encontradas nos posts que evidenciam diversos tipos de intransigência em relação ao outro, seja em relação a aparência, à classe social, à opção sexual ou política.
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