Consumidor confia mais em conhecidos do que em publicidade
Estudo da Nielsen também indica que as opiniões do consumidor postadas online têm mais crédito do que a colocação de produtos na televisão e publicidade externa
Consumidor confia mais em conhecidos do que em publicidade
BuscarConsumidor confia mais em conhecidos do que em publicidade
BuscarEstudo da Nielsen também indica que as opiniões do consumidor postadas online têm mais crédito do que a colocação de produtos na televisão e publicidade externa
Segundo a pesquisa Confiança em Publicidade (Trust in Advertising) realizada pela Nielsen, na América Latina, a população confia 65% mais em recomendações de pessoas conhecidas do que em publicidade em mensagens de texto no telefone. O boca a boca lidera o ranking de tipos de publicidades julgadas confiáveis, seguido por sites de marcas e eventos esportivos. Apesar de a publicidade digital, em geral, ser vista como menos confiável em comparação com outros tipos de mídia, as opiniões do consumidor postadas online têm mais crédito do que a colocação de produtos na televisão e publicidade externa.
“Quando um consumidor expõe sua opinião, ele traz para a realidade a experiência com o produto. No mundo conectado e digital, isso equivale a uma recomendação boca a boca. Esta mensagem fala de algo real, verdadeiro, que deve ser levado em consideração”, diz a líder de mensuração da Nielsen Brasil, Sabrina Balhes.
A pesquisa foi realizada em setembro de 2021 com 40 mil respondentes de 48 mercados e apontou o Brasil como o país da América Latina que mais confia em publicidade veiculada na TV, assim como a Argentina, com 57%, seguidos por Colômbia (54%) e México (52%). Dentre os anúncios que mais geram impacto, se destacam as temáticas de saúde (68%), situações da vida real (69%) e familiares (58%).
Este é um padrão global, nas outras regiões do estudo, os anúncios dessas três temáticas inspiram mais confiança na audiência do que produtos apoiados por celebridades e esportistas. Os dados ainda mostram que um terço dos entrevistados diz que não age quando é impactado por publicidade no telefone celular ou por banners online, 32% afirmam não tomar decisões a partir de campanhas publicitárias em revistas e pouco mais de 30% em jornais, rádios ou mídias físicas externas.
“As pessoas confiam e se identificam em mensagens que geram impacto verdadeiro. Tudo o que soa falso perde credibilidade. Por isso, a temática de saúde, família e o bom e velho boca a boca se destacam na confiança”, afirmou Sabrina.
Cada geração um impacto
O estudo também teve um olhar para as diferentes influências que a publicidade tem em cada geração. Os dados mostram que os homens da geração Z, de 15 a 20 anos, e da geração Y, de 35 a 49 anos, preferem conteúdos humorísticos, que em geral impactam melhor na Argentina e no Peru.
No Brasil, os baby boomers, de 50 a 64 anos, são os que mais confiam em anúncios de televisão, com 61% de aceitação. Em seguida, aparecem os jovens de 15 a 20 anos, com 60%, acompanhados da geração Y (55%), mesmo percentual das pessoas com mais de 65 anos. Os millennials, de 21 a 34 anos, são o grupo com menor aceitação (54%).
*Crédito da imagem do topo: Lidiia/shutterstock
Compartilhe
Veja também
Campanhas da semana: inclusão racial na abordagem das marcas
Heineken faz convite à empresas para se comprometerem com a equidade racial, enquanto Embelleze promove uma celebração à ancestralidade
PPA 2024: Conheça os cases vencedores na premiação da Globo
Celebração dos trabalhos veiculados na TV e mídias digitais do grupo aconteceu na noite de quinta-feira, 21, e reconheceu seis agências na etapa Nacional