Dança das contas: 2020 mantém ritmo, com 250 mudanças
Em período desafiador, monitoramento de Meio & Mensagem completa uma década e detecta a mesma quantidade de conquistas de clientes do ano anterior
Dança das contas: 2020 mantém ritmo, com 250 mudanças
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Alexandre Zaghi Lemos
19 de janeiro de 2021 - 12h30
Entre os enormes desafios impostos a partir do início de 2020 às pessoas e às empresas, um dos mais notáveis na indústria da publicidade foi a mudança no estilo de fazer novos negócios. O mercado de agências precisou adequar suas prospecções às regras de menor circulação de pessoas. E os anunciantes e consultorias especializadas tiveram que adaptar os processos de concorrência diante da necessidade de diminuição de encontros presenciais.
Apesar dos obstáculos, o monitoramento feito por Meio & Mensagem detectou em 2020 o mesmo número de mudanças de contas aferido em 2019, o que mostra que apesar do susto provocado pelas limitações da pandemia, o mercado conseguiu se manter ativo.
São 250 incluídas no levantamento de transferências de contas entre agências, concorrências, alinhamentos internacionais, licitações públicas, entradas de novas marcas no mercado anunciante e volta à mídia de clientes que estavam ausentes. Este é o décimo ano consecutivo em que Meio & Mensagem publica o balanço anual da Dança das Contas.A tabela abaixo destaca os anunciantes, suas novas agências e as parceiras anteriores. As informações foram prestadas pelas agências e por pesquisas no arquivo de Meio & Mensagem, considerando o ano do anúncio do novo negócio ou da publicação da informação pela imprensa e não o de início oficial do atendimento da conta. Portanto, não estão incluídas mudanças anunciadas no início de 2021, como as transferências das contas de Fanta, da Ogilvy para a W+K, e a de Amil, da Heads para a Havas Plus. Também não constam no levantamento atual trocas já citadas no anterior, mesmo que o relacionamento tenha efetivamente se iniciado em 2020, como, por exemplo, os casos de Tintas Coral, Sparlack e Alabastine, da Akznobel, que trocou a Mullen Lowe pela VML na virada de 2019 para 2020, mas já foi citada no monitoramento anterior. Por outro lado, pode ter ocorrido a inclusão na lista de alguma conquista do final de 2019, desde que não tenha sido computada no levantamento anterior.
Em alguns casos, as agências anteriores podem ter deixado de atender antes de 2020, e não há distinção sobre a natureza do rompimento, se motivado por uma das partes, comum acordo ou concorrência. Quando pertinente, está destacada a fatia da conta que motivou a mudança. E estão assinadas com asterisco as contas que já tinham mudado de agência em 2019, pois há anunciantes que mudam constantemente de agências. O Grupo Big, por exemplo, passou boa parte do ano de 2019 às voltas com sua mudança de marca, após decisão de não usar mais Walmart no Brasil, e, paralelamente, realizando e reavaliando concorrências entre agências: começou na SunsetDDB, passou a maior parte de 2019 na WMcCann e encerrou o ano assinando novo contrato com a DPZ&T, mas voltou para a WMcCann em 2020, depois de resolvido um conflito interno na agência que atendia Amazon, conta que o Grupo Interpublic resolveu transferir para a IPG MediaBrands. Já a Campari trocou a Purple Cow pela Artplan em 2018, voltou à antiga agência em 2019 e seguiu para a Ogilvy em 2020.
*Contas que já tinham mudado de agência em 2019.
Fonte: informações prestadas pelas agências e pesquisas no arquivo de Meio & Mensagem; em alguns casos, as agências anteriores podem ter deixado de atender antes de 2020; e não há distinção sobre a natureza do rompimento, se motivado por uma das partes, comum acordo ou concorrência.
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