Por que a DPZ estruturou a criação em torno da creator economy?
Com integração entre criação e conteúdo, estratégia visa absorver demandas emergentes com mais expertise, agilidade e conexão com os parceiros certos
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Giovana Oréfice
6 de novembro de 2024 - 6h00
A DPZ anunciou a integração entre as áreas de criação e conteúdo para atender demandas de anunciantes ligadas à creator economy. A estratégia visa também ampliar o pensamento de retail media para os clientes da agência.
O vice-presidente de criação da agência, Fábio Mozeli, passa a liderar a área junto à Anna Martha Silveira, recém chegada na nova cadeira de vice-presidente de conteúdo na DPZ. Com o movimento, o time deverá adotar processos de mapeamento de clientes e demandas para entender os skills e perfis necessários para cada marca.
Clientes com demandas essencialmente voltadas para conteúdo e always on, por exemplo, terão processos e times específicos. Já projetos com demandas híbridas e entregas integradas, o processo, claro, será integrado, somando expertises das lideranças, dos times e de ferramentas, conforme explica Mozeli.
De acordo com Anna Martha, o processo integrado determina que a expertise de conteúdo se faça presente desde o desenho estratégico e conceitual da campanha. “Isso garante uma entrega menos compartimentada e mais fluida. Social e influência não são capítulos à parte, e sim estão incorporados ao racional do trabalho e em todas as execuções propostas”, explica a profissional.
O olhar direcionado para demandas emergentes, como a retail media e a própria creator economy, vem muito da forma não linear com a qual as pessoas entram em contato com as marcas e tomam a decisão de compra. Neste contexto, novos pontos de contato surgem.
Para Anna Martha, ter dentro de casa expertise para absorver tais transformações de forma ágil e plugar os parceiros certos é fundamental.
A economia dos criadores evidencia a crescente integração entre as mídias tradicionais e sociais. Daí, surge o desafio de incorporar ambos os crafts. Assim, a DPZ busca aliar o talento com as palavras da redação tradicional ao roteiro de um stories da marca.
“O desafio é dicotômico: conectar os diferentes meios que compõem o ecossistema para que a jornada seja fluida e garanta sinergia, mas, ao mesmo tempo, respeitar as particularidades e potencialidades de cada canal para que a mensagem tenha relevância, sem ser um ‘puxadinho’ da campanha hero”, detalha o vice-presidente de criação.
Mozeli pontua que as novas mídias não representam um obstáculo em si, mas elas impõem a necessidade de compreensão rápida e profunda para extrair o máximo do potencial criativo. Além disso, cada nova mídia que “chega pra ficar”, exemplifica, torna mais complexo o já ultra segmentado o mix de meios para alcançar o consumidor.
Entre as entregas já realizadas sob a proposta da integração entre criação e conteúdo está a Promoção de Milhões Ypê, em que a mecânica da promoção foi traduzida ao público por meio do entretenimento junto à Turma do Chaves. A campanha ilustrava como seria se os personagens do seriado ganhassem mais de R$ 4 milhões em prêmios.
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