Dream Factory se defende de acusação de favorecimento no Carnaval
Prefeitura é acusada de ter favorecido à agência na concorrência para a realização do carnaval de rua de São Paulo
Dream Factory se defende de acusação de favorecimento no Carnaval
BuscarDream Factory se defende de acusação de favorecimento no Carnaval
BuscarPrefeitura é acusada de ter favorecido à agência na concorrência para a realização do carnaval de rua de São Paulo
Bárbara Sacchitiello
29 de novembro de 2017 - 15h21
A prefeitura de São Paulo é alvo de uma ação do Ministério Público Estadual (MPE) por suposta prática de improbidade administrativa. O motivo do processo seria o favorecimento da agência Dream Factory no processo que selecionou a empresa responsável pela realização do carnaval de rua da cidade de São Paulo, neste ano.
De acordo com a reportagem publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, a parceria entre a prefeitura e a Dream Factory foi “maculada por irregularidades que indicam claramente ter ocorrido direcionamento em favor da empresa”. No processo, o Ministério Público pede a condenação, perda do cargo e suspensão dos direitos políticos do vice-prefeito de São Paulo, Bruno Covas; do secretário de governo, Júlio Semeghini, do secretário de cultura, André Sturm e das agentes públicas Gabrielle Araújo, Gabriela Pereira e Karen Oliveira. À reportagem do Estadão, a prefeitura de São Paulo negou qualquer irregularidade no processo.
“Carnaval de rua deve ter regras”
“A Dream Factory não foi notificada formalmente e reforça que cumpriu integralmente os termos do chamamento público que teve início em 2016.
Esclarece ainda a empresa que, desde o início, apresentou a proposta econômica de maior valor (R$ 15 milhões), comparativamente a outros proponentes. A proposta da segunda colocada, a empresa SRCOM, inicialmente inabilitada, foi de aproximadamente de R$8 milhões, ou seja, substancialmente menor do que a oferecida pela Dream Factory.
A comissão responsável pelo chamamento público claramente tomou várias medidas a seu alcance para aumentar o nível de competitividade entre as empresas envolvidas no procedimento. Para tanto, em 2017, já no novo governo, a Dream Factory foi questionada pelos órgãos envolvidos sobre a possibilidade de, nos termos do que já era previsto no próprio Edital de Chamamento Público, compatibilizar itens da proposta – mantendo o valor total de R$ 15 milhões, visando atender da melhor forma o interesse público.
Ressalta-se ainda que o valor arrecadado pela Dream Factory, de R$ 15 milhões, representa uma ampliação de 333% em relação ao obtido na edição de 2016, quando o valor para o desenvolvimento do Carnaval de Rua de São Paulo foi de R$ 4,5 milhões.”
Com experiência na realização do Carnaval de rua do Rio de Janeiro, a Dream Factory venceu a concorrência promovida pela prefeitura neste ano para realizar a organização dos desfiles dos blocos de rua de São Paulo. A parceria contou com patrocínio da Ambev.
Compartilhe
Veja também
Publicidade brasileira deve crescer 5,2% em 2025, aponta Dentsu
Global Ad Spend Forecasts 2025 indica que o crescimento será impulsionado pela televisão e por investimentos em digital
Quem explica o torcedor brasileiro? Betano celebra o futebol em campanha
Patrocinadora do Campeonato Brasileiro destaca a paixão da torcida e anuncia nova edição da Casa Brasileirão Betano para 2025