Effie College divulga finalistas de 2019
Entre os critérios escolhidos pelos jurados, estão criatividade, visão de negócio e entendimento da proposta de marca
Entre os critérios escolhidos pelos jurados, estão criatividade, visão de negócio e entendimento da proposta de marca
Thaís Monteiro
16 de outubro de 2019 - 7h10
Nesta quarta-feira, 16, o Effie College Brasil divulga os grupos finalistas da competição deste ano no site da premiação. Na terceira – e última – fase da competição, a equipe de marketing do anunciante (Fiat, Magalu, McDonald’s e Skol) escolhe o vencedor para a sua respectiva categoria. Os ganhadores serão divulgados em 22 de outubro e terão seus troféus entregues no dia 29 de outubro, durante a cerimônia de premiação do Effie Awards Brasil, que acontece no Hotel Unique, em São Paulo.
Os trabalhos finalistas foram escolhido sob diferentes óticas, mas prevaleceu a pertinência e entendimento do briefing passado pelas marcas patrocinadoras do prêmio. Ana Brant, supervisora de marketing da Fiat, diz que o juri da montadora avaliou também a coerência na estrutura da proposta e a criatividade na solução e execução. Parte do júri de Magalu, Daniel de Tomazo, head of strategy & commerce da Ogilvy Brasil, agência que atende à marca, conta que todas as ideias genéricas ou superficiais foram descartadas. Já o júri de Skol colocou em evidência trabalhos que apresentaram soluções inovadoras, arriscadas.
“Tivemos muita dificuldade de selecionar somente três finalistas, vários cases tinham potencial de estar nessa lista. O que definiu os trabalhos finalistas, além da entrega em si, foi a coerência entre contexto, insight, posicionamento da marca e entrega criativa”, afirma Gabriela Gallo, gerente de marketing da Skol. Segundo a executiva, todos os trabalhos mostraram visão de negócio, criatividade e eloquência. Ela reconhece, porém, que projetos com informação de contexto demais ou que dependem de muitas ações podem ter causado dispersão na avaliação de estratégias.
Na visão de Daniel, alguns trabalhos denotaram falta de comprometimento e paixão na entrega de um projeto para marcas. A surpresa, para ele, ficou por conta das propostas escaláveis, que podem dar certo na prática. “Não tem jeito: o que a gente precisa fazer é resolver problemas reais”, diz. Outro ponto mais positivo foi ver as perspectivas de jovens com o “olhar fresco” e divertido. “Já viu o WhatsApp de uma pessoa de 20 anos? Eles pensam em memes. Não tem quase nada escrito, só figurinha, gif, meme. Acho que essa mudança cognitiva é fascinante e divertidíssima”, coloca.
Ana concorda que esse olhar dos participantes também reflete inteligência e dedicação dessa geração que irá entrar no mercado de trabalho nos próximos anos. “São pessoas que estão de olho no que está acontecendo à sua volta e podem trazer novos pontos de vista para os processos de comunicação”, diz. Gabriela afirma que os projetos reforçam tendências que já são perceptíveis nos jovens de hoje, como a preocupação com sustentabilidade, impacto social e consumo consciente.Para a seleção dos vencedores, Daniel de Tomazo aposta que o critério a ser seguido pelos anunciantes será avaliar a disposição dos cases em assumirem certos riscos, o que é positivo. “Não dá pra jogar na defesa quando se está na faculdade”, diz. Para Ana e Gabriela, a criatividade, a pertinência e o alinhamento com o posicionamento da marca devem servir de base para eleger um case dentre os finalistas. Mais de dez faculdades das regiões Sudeste, Sul e Nordeste estão participando.
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