Em projeto de marcas icônicas, Alexandria resgata Kichute
Popular na década de 1970, marca de chuteira é a primeira a ser revitalizada por meio da iniciativa "Sociedade das Marcas Imortais", lançada pelo Grupo Alexandria
Em projeto de marcas icônicas, Alexandria resgata Kichute
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BuscarPopular na década de 1970, marca de chuteira é a primeira a ser revitalizada por meio da iniciativa "Sociedade das Marcas Imortais", lançada pelo Grupo Alexandria
Isabella Lessa
8 de julho de 2022 - 12h55
Na última quinta-feira, 7, o Grupo Alexandria completou 15 anos de mercado e lançou o projeto “Sociedade das Marcas Imortais”, cuja premissa é resgatar marcas brasileiras icônicas que, por diferentes motivos, acabaram encerrando suas atuações no mercado.
A Kichute, marca de chuteira popular nas décadas de 1970 e 1980, foi escolhida como a primeira marca a ser revitalizada pela iniciativa. Fora de circulação desde os anos 1990, a empresa foi recentemente licenciada das Alpargatas pela Justa Holding.
“Existe uma tendência dos revivals, que trabalham sobre a questão do conforto emocional. Existem marcas que transcendem o produto, que até hoje são top of mind para os consumidores brasileiros”, comenta Solange Ricoy, sócia-fundadora do Grupo Alexandria.
Diversos estudos, segundo a executiva, comprovam o valor da nostalgia como elemento capaz de fidelizar a relação entre público e marca. O objetivo do projeto, porém, é trazer essas marcas afetivas dentro do atual contexto de demandas da agenda ESG.
“Essas marcas voltam para serem contemporâneas. No caso de Kichute, será uma marca mais de lifestyle, um statement. Vamos resgatar esse legado sob a ótica contemporânea”, explica Solange. Os elementos visuais do calçado permanecem, mas a tecnologia nos processos de produção será priorizada para que o produto não somente seja mais confortável, como também mais sustentável. “Nos anos 1960 e 1970 essa consciência não existia, ninguém estava interessado em qual era a origem do tecido. Hoje, temos métodos muito mais seguros, temos a economia circular. Todos esses movimentos vão fazer parte da revisitação do produto. Como agência temos de ser parte do impacto”, afirma.
Composta pela consultoria de branding Alexandria, pelo escritório de design Pharus e pela rede de agências Isla, o grupo trabalhará no posicionamento e na arquitetura de Kichute. Serão conduzidas pela companhia a revisão do logo e da identidade visual, assim como as diretrizes de desenvolvimento de produto e a comunicação publicitária.
Antes da concepção do projeto “Sociedade das Marcas Imortais”, a Alexandria resgatou, ao lado da Alpargatas, o tênis Rainha por meio de um rebranding em 2015. Na Argentina, a companhia realizou um projeto para o Cepas Argentinas, do setor de bebidas alcóolicas, para revitalizar a marca de licor popular Amrgo Obrero.
Anos depois, o grupo Cepas comprou outras três marcas argentinas – Esperidina, Hierro Quina e Pinerol –, que também passaram por um rebranding feito pela consultoria e comunicação criada pela Isla.
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