Assinar

Empregos na área de publicidade batem recorde nos EUA

Buscar

Empregos na área de publicidade batem recorde nos EUA

Buscar
Publicidade
Comunicação

Empregos na área de publicidade batem recorde nos EUA

Em junho, setor adicionou 9700 profissionais à medida em que mercado de trabalho do país ganha força


2 de julho de 2021 - 18h40

A taxa de empregos nas áreas de publicidade e relações públicas cresceu em junho nos Estados Unidos, apresentando o melhor desempenho registrado para um mês.

(Crédito: RF._.studio/Pexels)

O robusto crescimento dos empregos publicitários acontece no momento em que os empregadores dos Estados Unidos adicionaram 850 mil vagas empregos em junho, no total, na maior expansão do mercado de trabalho desde agosto do ano passado, de acordo com o relatório mensal de empregos do Bureau of Labor Statistics.

A mídia digital continua sendo o ponto forte da indústria de publicidade, com os empregos no ambiente da internet registrando seu maior ganho em um mês desde julho passado.

Publicidade, relações públicas e serviços relacionados

Na classificação da consultoria, foram adicionadas 9.700 contratações nas áreas de publicidade, relações públicas e serviços relacionados em junho deste ano, totalizando 450.600 empregos no mês. Junho é o quinto mês seguido de crescimento de oportunidades de trabalho no setor.

Esse foi o maior aumento mensal de empregos já registrados em um mês, com base nos dados da BLS, desde 1990.
O aumento na quantidade de novas oportunidades no segmento de publicidade foi bem maior do que o de maio, quando 2.200 vagas foram adicionadas.

Essa análise da BLS compreende as oportunidades de trabalho em agências de publicidade, de relações públicas e de serviços relacionados, como compra de mídia, publicidade externa, mala direta e outros As agências de publicidade respondem pela maior parte – cerca de 43% – dos empregos nesse segmento na avaliação da BLS.

Agências de publicidade

As agências de publicidade dos EUA criaram mil novos empregos em maio, uma exibição sólida após um ganho de 700 empregos em abril.

O BLS relata as taxas de emprego em agências de publicidade com atraso de um mês, então os números de junho ainda não estão disponíveis. Mas o aumento do pessoal de publicidade, relações públicas e serviços relacionados em junho implica na força no emprego de agências de publicidade no mês passado.

As agências estão observando de perto seus quadros de pessoal. Mesmo antes de a recessão induzida pelo COVID começar, em fevereiro de 2020, os empregos nas agências de publicidade apresentavam tendência de queda em relação ao recorde de 208.800 novas vagas, alcançado em 2018.

Os cortes de empregos nas agências antes e durante a pandemia do coronavírus não são uma surpresa. A mão de obra é o maior custo para as agências e os negócios enfrentavam um crescimento lento mesmo antes da recessão.

Os novos empregos no segmento de publicidade nos Estados Unidos tendem a atingir o pico mais cedo do que o mercado de trabalho geral. Por outro lado, as agências geralmente são cautelosas ao adicionar funcionários conforme a economia se recupera, resultando em um atraso no crescimento do pessoal.

Internet

A área de publicidade na internet nos Estados Unidos empregou 3900 novas pessoas em maio, atingindo um total histórico de 306.200 cargos. Tal como acontece com as agências de publicidade, os dados relacionados aos empregos em mídia digital também são reportados pela consultoria com um mês de atraso. As empresas de mídia digital prosperam durante a pandemia e isso se traduziu em um sólido crescimento do emprego.

Emprego nos EUA

O país criou 850.000 empregos, em todos os segmentos da economia, no mês de junho, superando as expectativas dos economistas. Após uma perda sem precedentes de 20,7 milhões de empregos em abril de 2020, com o lockdown do país, a economia criou novos empregos todos os meses, exceto em dezembro.

Taxa de desemprego

A taxa de desemprego nos EUA subiu de 5,8% em maio para 5,9% em junho. Em fevereiro de 2020, ainda antes da pandemia, o nível de desemprego no país era 3,5%. Já em abril do ano passado, esse índice havia atingido 14,8%, o maior nível desde a Segunda Guerra Mundial.

Com informações do Advertising Age

Publicidade

Compartilhe

Veja também

  • “Mais que Mais Barato”: Extra quer resgatar conexão com clientes

    “Mais que Mais Barato”: Extra quer resgatar conexão com clientes

    Com campanha desenvolvida pela Africa Creative, supermercado anuncia reposicionamento de marca com foco no Rio de Janeiro

  • FirstCom e People2Biz entram para o mercado de influência

    FirstCom e People2Biz entram para o mercado de influência

    A partir da criação do grupo Human to Human (H2H), a Luis Claudio e Paulo Leal entram para o mercado de business influencer marketing