Folha de S.Paulo usa protestos em campanha
Criado pela Africa, comercial usa imagens feitas por fotógrafos do jornal durante manifestações que, entre outras pautas, atacou a postura da imprensa
Apresentado por Renato Delmanto - Head de Comunicação Corporativa do Grupo Petrópolis, Carmela Borst - Cofundadora da SoulCode e Martech Academy e Fabricio Cardoso - Cofundador da SoulCode e Martech Academy.
Criado pela Africa, comercial usa imagens feitas por fotógrafos do jornal durante manifestações que, entre outras pautas, atacou a postura da imprensa
Meio & Mensagem
10 de julho de 2013 - 3h10
A Folha de S.Paulo estreou no último final de semana um comercial que reforça seu novo posicionamento, “Siga a Folha”, criado pela Africa e lançado no início de junho. Desta vez, os protestos que tomam o País desde aquele mês servem de pano de fundo para a campanha. Imagens feitas por fotógrafos do jornal são exibidas enquanto o locutor em off narra: “José segue Maria, que segue João, que segue Marcia, que segue Claudio, que segue Augusto, que segue Fernanda, que segue Manoel, que segue Ana, que segue a Folha, que segue todos os fatos. Siga o Brasil de perto. Siga a Folha.” (assista abaixo).
Conforme ganhavam corpo, as manifestações passaram a ampliar sua pauta de reivindicações e a própria imprensa acabou virando alvo de críticas. A forma como as pessoas se informavam durante os protestos – e repassavam informações direto das ruas – gerou debates sobre o protagonismo que as redes sociais ganharam em detrimento de veículos tradicionais.
Leia mais: Protestos acusam gap entre mídia e sociedade
O debate se estendeu à coluna da ombudsman da Folha, Suzana Singer, no domingo, 30 de junho, cujo título era “#vemprarua, Folha” (numa alusão ao slogan da Fiat usado durante as manifestações). Ela criticou a leniência da imprensa em captar o clamor das manifestações – e, em particular, o descompasso entre o posicionamento da Folha e a cobertura do jornal acerca dos protestos. “É preciso aprender a interpretar as ondas no Facebook e no Twitter, separando o que é realmente importante do que é espuma. Trata-se de tornar realidade o pretensioso slogan da mais recente campanha publicitária do jornal em que uma garota diz: ‘A Folha segue o que eu penso e o que eu não penso. A Folha me segue. Eu sigo a Folha’”, escreveu Suzana (leia a íntegra aqui).
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