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Comunicação

Leo Balbi e Sleyman Khodor assumem comando da Milà

Nova agência de publicidade da Galeria Holding é comandada pelos dois executivos egressos da VML, nas respectivas posições de CEO e CCO


3 de fevereiro de 2025 - 6h00

Seis meses depois de contratar Leo Balbi e Sleyman Khodor, a Galeria Holding revela quais são exatamente as funções dos publicitários. Eles assumem a sociedade e respectivamente os cargos de CEO e CCO da Milà, que se posiciona como agência de publicidade.

Leo Balbi, Sleyman Khodor, Patricia Alves, líderes da Milà, e Eduardo Simon, chairman da Galeria.Holding

Leo Balbi, Sleyman Khodor, Patricia Alves, líderes da Milà, e Eduardo Simon, chairman da Galeria.Holding (Crédito: Divulgação)

Assim sendo, o grupo comandado pelo chairman Eduardo Simon passa a ter uma segunda operação especialista em entregas publicitárias além da Galeria, empresa inaugural da companhia. Hoje, a holding é formada por dez empresas. Além da dupla de sócios, a liderança da Milà conta com Patricia Alves na posição de vice-presidente de mídia. A equipe de 20 funcionários já trabalha atendendo a marcas como Aché Laboratórios Farmacêuticos, SmartFit, TotalPass e Verisure.

Contexto estratégico

Em junho do ano passado, Balbi e Khodor saíram da VML, onde eram os principais executivos que atendiam a conta da Vivo. Na época, a empresa de telecomunicações encerrou a parceria de 21 anos com a agência do WPP, o que deu a entender que os dois executivos continuariam atendendo o anunciante na Galeria, que detém parte da verba desde que foi fundada, em 2021. Africa Creative e Suno United Creators são as outras duas incumbentes.

“A Vivo seguirá cliente exclusivamente da agência Galeria”, afirma Simon, sem descartar, no entanto, a possibilidade de projetos futuros para a Vivo que envolvam a Milà e outras empresas da Galeria Holding. “Como toda holding, a Galeria Holding pode fazer eventual uso de recursos das empresas-irmãs, caso julgue que possam gerar valor para todos os seus clientes”, acrescenta o chairman.

Inspiração catalã

A inspiração para o nome veio da Casa Milà, edifício modernista projetado pelo Gaudí, localizado em Barcelona, na Espanha. Balbi explica que, durante o processo de dar nome à agência, os sócios se aprofundaram nos estudos sobre o arquiteto espanhol. Assim, acabaram encontrando pensamentos que combinavam com a visão adotada para o negócio, como “originalidade é voltar às origens”.

“Essa nos tocou muito, porque temos certeza de que o caminho para a nossa indústria é voltar às origens do nosso negócio, em que relações de confiança construíam marcas fortes”, diz.

Esforços complementares

Entre os investimentos, a Milà construiu o sistema operacional proprietário Guadí OS, alimentado por diferentes fontes de dados e potencializado por inteligência artificial. A ferramenta permite aos clientes o acesso, no celular, de informações sobre tendências de mercado e redes sociais; insights e leituras preditivas; além de questões como cronogramas, reuniões e status de projetos.

A longo prazo, de acordo com o CEO, o OS deve fortalecer cada vez mais a relação com os clientes e, ainda, originar uma versão light. “Essa versão poderá ser licenciada para profissionais ou equipes que queriam utilizar uma versão mais automatizada, com alimentação de dados primários e terceiros, sem a participação da agência”, projeta.

Com o lançamento da nova agência de publicidade, a holding contabiliza, ao todo, dez empresas, especializadas em áreas como out-of-home, UX, design e inovação, produção audiovisual, marketing de influência e, ainda, em publicidade, com a Galeria. Questionado sobre uma possível concorrência entre as duas agências do grupo, Balbi fala em complementariedade, tendo em vista a proposta da Milà de manter uma operação menor, com foco em resultados por meio da criatividade e inovação.

A Galeria, por outro lado, se volta para entrega completa para grandes anunciantes. “Entramos nesse jogo olhando para clientes ou partes de contas que possam se beneficiar de presença sênior e proximidade de uma forma mais compacta e ágil, com profissionais obcecados em resolver problemas”, explica Balbi.

 

 

 

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