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Comunicação

Como a Greenz subiu 50 posições no Cenp-Meios?

Com modelo operacional inspirado nas startups, agência passou da 89ª para a 39ª posição no ranking divulgado pelo Cenp


13 de setembro de 2023 - 6h00

Campanha Greenz Ton_Stone_Divulgação 2 (2)

Para a Stone, a agência participou do lançamento da Ton, maquininha de cartão de crédito (Crédito: Divulgação)

A Greenz adotou seu modelo de operação atual há cerca de três anos apesar dos mais de dez anos de existência. Isso aconteceu quando Fábio Meneghati e PH Gomes, respectivamente CEO e chief creative officer (CCO), ingressaram como sócios na agência fundada por Marcelo Coffani (que já deixou a empresa).

Desde então, a agência tem buscado se consolidar no mercado com o posicionamento de aceleradora de negócios. Por meio dessa abordagem, o escritório vem colhendo resultados, já que, no ranking Cenp-Meios do Conselho Nacional de Publicidade (Cenp), divulgado em abril deste ano, figura como 39ª colocada em compra de mídia. Todavia, na compilação referente a 2021, o escritório ocupava a 89ª posição. Em setembro, a agência bateu a meta de 25% de crescimento anual em setembro e estima o aumento da receita da agência em cerca de 60% para 2023.

Hoje, a relação da agência — cuja liderança também conta com Gabriel Bernardi, vice-presidente de growth, canais de mídia e dados — com os clientes acontece a partir de algumas premissas. A primeira consiste numa análise minuciosa dos planos de negócios dessas marcas, entendendo e desdobrando metas no curto e médio prazo para cada companhia. Em seguida, os planos de comunicação seguem uma metodologia de startup, que inclui otimização de métricas a partir de dados compartilhados pelos clientes e apresentação de resultados.

Aceleradora de negócios e de educação

“Nos inspiramos muito em empresas que costumam investir em startups ou trabalham com venture capital, pois costumam analisam dados e classificá-los pelos fatos”, explica Meneghati. Outro pilar ressaltado pelo executivo são os processos de desenvolvimento de carreira como tentativa de evitar, ao menos em algum nível, o conhecido movimento de turnover.

Nesse sentido, a Greenz oferece internamente programas de aceleração de carreiras com metodologias proprietárias. “Não é o feedback convencional, é um próximo passo. Investimos em nossos colaboradores, porque na medida que temos alguns indicadores de performance alinhados com o cliente e não temos pessoas engajadas, teríamos problemas internos e estruturais”, comenta.

Ainda para esse ano, a agência vai fazer o lançamento do primeiro curso sobre inteligência artificial para profissionais de marketing, entre agências e veículos. A iniciativa é uma parceria entre Greenz e StartSe, plataforma educativa sobre tecnologia e inovação proprietária de diversas verticais de educação, como a StartSe University.

Para a Stone, a agência participou do lançamento da Ton, maquininha de cartão de crédito – e, recentemente, conquistou a verba institucional da fintech. Já com Nestlé, a Greenz criou trabalhos para alguns produtos lácteos e, hoje, é responsável pela linha infantil Baby and Me, plataforma de conteúdo sobre paternidade.

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