Holdings de publicidade crescem e retomam negócios em 2022
Período foi e recuperação e de retomada dos investimentos dos anunciantes após a pandemia para WPP, Omnicom, Interpublic e Publicis Groupe
Holdings de publicidade crescem e retomam negócios em 2022
BuscarHoldings de publicidade crescem e retomam negócios em 2022
BuscarPeríodo foi e recuperação e de retomada dos investimentos dos anunciantes após a pandemia para WPP, Omnicom, Interpublic e Publicis Groupe
Meio & Mensagem
28 de fevereiro de 2023 - 6h00
Com informações do Ad Age
Após o choque de 2020, com o advento da pandemia de Covid-19 que paralisou as atividades econômicas do planeta, e das incertezas que perduraram o ano de 2021, as grandes holdings de comunicação puderam, finalmente, celebrar a retomada dos negócios e dos investimentos dos anunciantes em 2022.
WPP, Interpublic, Publicis Groupe e Omnicom, as maiores holdings de comunicação e publicidade do mundo, registraram crescimento na receita no ano passado em comparação com 2021.
Na semana passada, o WPP apresentou os resultados financeiros de 2022 que mostram um crescimento de 6,9% na receita na comparação com o valor obtido pela holding em 2021.
De acordo com os dados divulgados pelo grupo, a receita do WPP no ano passado foi de £ 11,799 (o equivalente a US$ 14,180 bilhões). Nesse valor já estão consideradas as variações cambiais.
“Iniciamos 2023 em uma posição financeira forte, com bons momentos para novos negócios e muitas oportunidades à frente. Embora, sem dúvidas, existirão desafios, permanece a necessidade das grandes companhias de construir marcas, vender produtos, reinventar e transformar seus negócios, entendendo de dados, investindo em tecnologia e explorando o potencial de inteligência artificial, assim como sua necessidade de parceiros modernos que possam ajudá-los a navegar nesse novo mundo”, declarou Mark Read, CEO do WPP.
O Publicis Groupe teve um ano de 2022 ainda melhor, em termos de percentual de crescimento. A receita orgânica do grupo cresceu 22% no ano passado, superando os 10,1% estimados pelos analistas e os 8,5% previstos pelo próprio grupo.
Mais uma vez, o crescimento foi impulsionado pelas empresas de dados e tecnologia Epsilon e Sapient, que obtiveram crescimento orgânico de 12% e 19%, respectivamente. Hoje, ambas respondem por um terço da receita da holding.
No ano passado, o Publicis cresceu principalmente em mídia, com conquistas como a conta global de Anheuser-Busch InBev, LVMH (Reino Unido e França), Mondelez e Pepsico (China). Na criação, a companhia conquistou a conta global do banco Standard.
Crescimento parecido teve o Omnicom, que registrou, em 2022, crescimento de 9,4% na comparação com o mesmo período do ano anterior. O resultado superou as previsões do grupo, que estimava crescer de 8% a 8,5% no ano.
Apesar disso, na apresentação dos resultados, o chairman e CEO do Omnicom, John Wren, demonstrou cautela. “Permanecemos extremamente cautelosos com a macroeconomia e fatores geopolíticos, incluindo a guerra entre Rússia e Ucrânia, os riscos econômicos representados pelo aumento das taxas de juros e a inflação mais alta em todo o mundo”, disse Wren.
O Interpublic Groupe também reportou crescimento no ano passado, com sua receita subindo 7% na comparação com 2021. Em outubro de 2022, quando divulgou suas previsões de crescimento para o ano, a holding estimava que sua receita seria de 2% a 4% maior.
Em conferência com investidores, o CEO do IPG, Philippe Krakowsky, também disse que a empresa está preparada para as possíveis instabilidades econômicas neste ano.
“Os anunciantes estão começando 2023 com convicção em sua necessidade de investirem e estar no mercado, bem como com uma dose de cautela”, definiu Krakowsky.
Compartilhe
Veja também
Americanas abre concorrência para escolher agência de publicidade
Rede de varejo trabalha com a WMcCann desde 2018 e abriu processo para rever empresa responsável pelas campanhas e ações de comunicação
KFC presenteia clientes com ossinhos de frango premiados
A ação criada pela DM9 faz referência aos palitos de sorvete premiados, que marcaram os verões brasileiros