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MullenLowe cria lâmpada do terror

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Comunicação

MullenLowe cria lâmpada do terror

Criativos da agência desenvolvem projeto de lâmpada que funciona em sincronia com os filmes do gênero


12 de março de 2021 - 18h57

Já imaginou uma lâmpada que pisca sozinha para dar sustos enquanto se assiste a um filme de terror? Os criativos da agência MullenLowe pensaram. O projeto tecnológico é baseado em um abajur que se conecta aos serviços de streaming e, enquanto as pessoas assistem aos longas, acende e apaga conforme o decorrer da experiência. Por enquanto, a prototipagem está sendo feita em um abajur, mas os planos são de que a tecnologia possa ser utilizada em qualquer lâmpada inteligente.

“Para funcionar, é preciso assistir aos filmes e criar um arquivo muito similar ao de uma legenda. Marcamos os momentos chaves do filme. Onde apagar, onde acender, piscar ou ficar a meia luz. Através de um app, essa legenda transmite para o abajur a intensidade na qual a lâmpada deve reagir”, diz Andre Havt, diretor de criação da empresa e criador do abajur. Ele destaca, no entanto, que a sincronia ainda é um desafio para o projeto. “Já hackeamos algumas lâmpadas inteligentes e conseguimos rodar desta forma, mas com problema de latência. Isso atrapalha a experiência.”

 

(Créditos: divulgação)

A ideia existe há dois anos. André conta que foram muitas horas extras para conseguir chegar a um projeto definitivo. Hoje, a equipe é composta por ele, Fernando Christo, Daniel Scheiner e Davy Sr, programador responsável pela parte tecnológica.

A “Scary Lamp” já foi apresentada para marcas de streaming e lâmpadas inteligentes, com ambas as indústrias demonstrando interesse no produto, segundo o criativo. “Se pudéssemos fechar com uma de cada segmento seria ideal, pois adaptaríamos a tecnologia que já construímos para a plataforma de quem entrasse no projeto”, diz Andre. Além disso, a compatibilidade da lâmpada poderá interagir com outros conteúdos dentro dos aplicativos.

A intenção da agência é levar a experiência do 4D para dentro das casas, aumentando as possibilidades de interação. “Scary Lamp é só o começo”, promete.

**Créditos da imagem no topo: tataks/ iStock

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