Nivea escolhe Publicis Groupe como parceiro global

Renato Rogenski
8 de novembro de 2019 - 15h25

Crédito: divulgação

Após uma concorrência global, a Nivea escolheu o Publicis Groupe para cuidar de sua comunicação. No Brasil, a conta fica sob responsabilidade da Leo Burnett Tailor Made, em um pitch que nacionalmente envolveu também as agências Y&R e Lew’Lara\TBWA, embora essa última negue que tenha participado. A Leo Burnett também será o hub para a América Latina, incluindo, além do Brasil, México, Equador, Colômbia, Peru, Bolívia, Chile, Argentina e Paraguai.

No contexto global, o pitch teve duração de quatro meses e envolveu também as holdings WPP, Omnicom, além da Accenture. A conta será comandada globalmente por meio de oito centros: Nova York, São Paulo, Cidade do Cabo, Dubai, Mumbai, Xangai, Bangcoc, Moscou, liderados por um QG de Hamburgo.

De acordo com um comunicado produzido por Nivea, a escolha foi motivada pelo projeto criado pela Publicis “Power of One”, desenvolvido segundo o anunciante para aumentar a eficácia, eficiência e consistência das atividades de marketing da Nivea. A companhia está chamando esse processo de concentração de sua comunicação em cerca de 40 países de “One Touch” e a parceria começa a partir de janeiro de 2020.

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Por meio da comunicação, o diretor global de marketing da Nivea, Azim Naseer, disse que o Publicis Groupe demonstrou muitas habilidades no desenvolvimento de estratégias e na liderança de ideias criativas inspiradoras e persuasivas. “Estamos convencidos de que encontramos o parceiro certo para acelerar conjuntamente o crescimento da empresa, por meio da excelência em marketing centrada no consumidor”, afirmou.

Vale lembrar que, em junho deste ano, a Nivea encerrou a sua parceria global com a FCB. Na época, fontes relataram ao Ad Age que a tensão entre ambas começou em 2017. O estopim teria sido um pitch em que a equipe criativa da FCB mostrou uma imagem de dois homens de mãos dadas e um representante da Nivea teria dito “não fazemos anúncios gays na Nivea”. A FCB não comentou o suposto episódio, tampouco a Beiersdorf dos EUA e da Alemanha, empresa-mãe da Nivea.