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No Brasil, receita orgânica do WPP cai 4,3% no quatro trimestre

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Comunicação

No Brasil, receita orgânica do WPP cai 4,3% no quatro trimestre

Em 2024, grupo britânico registrou alta de 1,8% na América Latina, contrastando com o desempenho dos concorrentes Publicis Groupe e Omnicom na região, que reportaram altas de 22,9% e 17,2%, respectivamente

e Alexandre Zaghi Lemos
28 de fevereiro de 2025 - 10h37

Mark Read, CEO do WPP (Crédito: Divulgação)

No último trimestre de 2024, a receita orgânica do WPP no Brasil registrou queda de 4,3%, aponta o balanço financeiro divulgado pela holding na quinta-feira, 28.

O País vem numa série de retrações orgânicas trimestre após trimestre. O pior desempenho se deu nos primeiros três meses do ano passado, quando houve queda de 5,2%. No segundo trimestre, o recuo foi de 0,9% e, no seguinte, voltou a despencar para 5,1%.

O desempenho do WPP no Brasil também foi prejudicado pela desvalorização do real.

Na América Latina, o WPP encerrou o ano com crescimento orgânico de 1,8% em relação a 2023, contrastando com o desempenho dos concorrentes Publicis Groupe e Omnicom, que registraram, respectivamente, altas de 22,9% e 17,2% na região.

A receita orgânica do WPP, em 2024, foi de US$ 14,38 bilhões, o que representa decréscimo de 1% em relação ao ano anterior. A holding, dona de redes como VML, Ogilvy, AKQA e GroupM, projeta queda orgânica de 2% para 2025.

Essa previsão do grupo também contrasta com os guidances divulgados pelos concorrentes Publicis Groupe, que encerrou 2024 com alta orgânica de 5,8% e prevê crescimento de 5% para este ano; e Omnicom, que fechou o ano passado com aumento de 5,2% na receita orgânica.

Semanas atrás, o Publicis Groupe publicou seu balanço financeiro, no qual comemorou o fato de ter conquistado a posição de maior holding global.

Mas, se consideradas as receitas totais, o WPP se mantém à frente, com US$ 18,6 bilhões versus os US$ 16,7 bilhões do Publicis Groupe. É inegável, porém, que as duas holdings estão em trajetórias diferentes.

Enquanto o grupo francês avançou 8,3% no ano passado, o britânico retrocedeu 0,7%.

Se a prometida fusão entre Omnicom e Interpublic já tivesse se efetivado, a holding resultante seria a maior do mundo, com receita somada de US$ 26,4 bilhões.

Entretanto, é notório que, em fusões, um mais um quase nunca é igual a dois. Além disso, os dois grupos envolvidos nas tratativas de fusão também estão em momentos distintos: o Omnicom cresceu 6,8% no ano passado, enquanto o IPG registou queda de 1,8% em sua receita total.

Considerando que o próprio WPP classifica suas redes em quatro grupos, o pior desempenho veio das agências criativas, onde estão marcas como VML e Ogilvy, cujo resultado somado retrocedeu 3,9% no ano passado, em contraponto ao avanço de 2,7% do GroupM, especializado em mídia.

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