O que propõe a Chapa 2, que concorre à diretoria do Clube de Criação
Capitaneada por Wal Tamagno, da Alice Filmes, Chapa 2 é formada por profissionais brancos e negros do mercado
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Isabella Lessa
20 de outubro de 2021 - 13h28
Chapa 2: a mudança é responsabilidade de todos (Crédito: Divulgação)
A diversidade em todas as instâncias é a pauta prioritária da Chapa 2, uma das duas delegações que concorrem à diretoria do Clube de Criação. O coletivo é encabeçado por Wal Tamagno, sócio da Alice Filmes – e a candidata à vice-presidente é Luciana Haguiara, diretora executiva de criação da Media.Monks. Ela também era candidata à função na chapa que foi dissolvida em setembro, após a polêmica em torno do filme “Crise. Crie”, da Wieden + Kennedy São Paulo.
Composta por profissionais como Marcos Medeiros, sócio e CCO da CP+B Brasil, Camila Rodrigues, diretora de criação associada da R/GA São Paulo e Raphaella Martins, program manager do Creative X, do Facebook, a chapa afirma, na apresentação de suas propostas, que reuniu um grupo que acredita “na mudança e que ela é responsabilidade de todos. Gente de diferentes origens, gêneros, raças, crenças e áreas da comunicação, que quer contribuir para que a nossa indústria olhe mais para as pessoas e ressignifique o seu valor.”
Também concorre à eleição a Chapa Preta, formada 100% por profissionais negros. A candidata à presidente é Joana Mendes e Gabriela Moura é candidata à vice-presidente.
“Nesta eleição, a representatividade fala mais alto nas duas chapas, o que traz a certeza de que o Clube e o nosso mercado vão caminhar para um futuro com mais diversidade e relevância”, diz o documento da Chapa 2.
Diversidade e inclusão encabeçam as propostas do coletivo, que propõe mudança imediata do Estatuto do Clube de Criação para que todas as diretorias subsequentes sejam compostas por, no mínimo 50% de pessoas pretas, LGBTQIA+, PCD e diferentes classes sociais. A mesma proposta vale para a composição dos júris do Anuário do Clube de Criação. Assim como a Chapa Preta, a Chapa 2 pretende mapear a diversidade racial no mercado para gerar visibilidade para as ações e mudanças no mercado nesse sentido.
A partir das mudanças no Estatuto, a Chapa 2 quer alterar mecanismos de gestão: todas as decisões, administrativas, de comunicação e institucionais, serão votadas pela diretoria e aprovadas pelo presidente. Também estão previstos um formato de gestão para que projetos em andamento sejam continuados pelas próximas diretorias e um grupo diversos de conselheiros que poderão trazer propostas, assim como participar da definição de pautas do Clube.
A ideia para este conselho é trazer profissionais não somente de agências, mas de plataformas, serviços de streaming, produtoras e coletivos. A cada trimestre, o grupo quer lançar quatro pesquisas a partir de opiniões do mercado para desenvolver ações mais democráticas. Depois, a iniciativa deve se transformar em uma ouvidoria.
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