Os impactos do fim do Perse para a indústria de eventos
Ampro realiza pesquisa para mostrar como as empresas do segmento ainda dependem do programa de benefício fiscal para manter as operações
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Meio & Mensagem
27 de março de 2024 - 15h05
De que forma o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), criado pelo governo para auxiliar as empresas do segmento no período da pandemia, foi responsável por manter o setor em atividade?
Para tentar responder a essa questão, a Associação de Marketing Promocional (Ampro) realizou uma pesquisa, junto de seus associados, sobre os efeitos do programa emergencial.
De modo geral, o segmento de eventos ainda se mostra dependente do programa, que tem sido alvo de debates na Câmara e no Senado a respeito de sua continuidade.
No último dia 6, o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou que o governo pretende elaborar, com urgência, um novo projeto de lei aos moldes do Perse. Antes disso, o Ministério chegou a anunciar que revogaria o programa neste ano, o que alarmou as empresas do segmento.
Segundo a pesquisa feita pela Ampro, caso o Perse fosse revogado hoje, apenas 20% das empresas do setor teriam saúde financeira para manter seu quadro de funcionários sem realizar demissões. Além disso, para 70% das empresas, o fim do Perse impactaria fortemente seu negócio.
A pesquisa da Ampro ainda apontou que mais de 88% das empresas consideram que o programa emergencial foi relevante para que as atividades fossem mantidas no período da pandemia. Mais de 97% dos afiliados da Ampro ouvidos na pesquisa fazem uso do benefício fiscal.
O fato de poder contribuir com menos impostos em um período de problemas financeiros foi crucial para as empresas do setor de eventos. Segundo a Ampro, 85% das empresas entrevistas afirmaram que o Perse foi algo muito determinante na definição das estratégias de negócios para este ano.
A Ampro, junto de outras entidades dos setores de eventos, turismo e lazer, vem liderando um movimento para defender a manutenção do Perse perante os deputados e senadores.
Nesta quarta-feira, 27, a entidade promove um webinar para detalhar aos associados o andamento das discussões em torno do assunto.
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