Papel & Caneta anuncia lista das vozes que transformaram a indústria em 2022
Sexta edição da seleção anual tem apoio da Meta, entre outras, e parceria com a FLAGCX, além da presença de universitários na seleção
Papel & Caneta anuncia lista das vozes que transformaram a indústria em 2022
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Giovana Oréfice
15 de dezembro de 2022 - 16h01
Nesta quinta-feira, 15, após os eventos e datas que marcam o mercado publicitário e de comunicação como um todo, o coletivo Papel & Caneta divulgou a lista dos 30 nomes que atuaram em prol de mudanças na indústria em 2022.
A edição deste ano é criada mais uma vez em parceria com a FLAGCX e recebe o apoio da Meta, além da consultoria de acessibilidade Sondery e as produtoras LADYBIRD e Paloma Audio.
Andre Chaves, do Papel & Caneta, lembra que a curadoria não se baseia em uma métricas de qualidade, mas na identificação da motivação e verdade por trás dos projetos destacados a cada ano pelo coletivo.
O Papel & Caneta dá destaque ao MAABI, coletivo de estudantes da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP), que acolhe estudantes negros e indígenas, além de lutar pela inclusão no corpo docente e por uma revisão bibliográfica que insira novas vozes na grade curricular da instituição. Essa é a primeira vez que alunos de universidades integram a curadoria.
“Sentimos que as agências, por terem mais estrutura, corpo de relações públicas e por terem contatos com a imprensa, as histórias acabam sempre chegando nos veículos – e muitas das histórias independentes não chegam lá”, diz. “Para quem acaba fazendo projetos independentes, é muito solitário. Eles não têm tanto esse privilégio, dinheiro para investir em alguém para ajudar com RP ou releases etc”, complementa.
Como corriqueiro, o Papel & Caneta promove um dia de encontro entre todos os selecionados para que se conheçam e façam as fotos e o vídeo oficial.
Confira as 30 vozes selecionadas pelo Papel & Caneta:
Aos 22 anos, desenvolveu o ‘Guia de Acessibilidade Cromática para Daltonismo’ com distribuição gratuita e online nas versões em modo claro e noturno.
Cofundador da SHOOT, em Porto Alegre. Neste ano, conseguiu implantar um novo modelo de trabalho ao fazer com que a agência instituísse uma semana de quatro dias para toda a equipe.
Vem da periferia de São Paulo, é diretor criativo e fundador do Kevin Studio, que se propõe a criar imagens e projetos editoriais com protagonismo em vivências negras em diversas frentes. Já dirigiu duas capas para a Harper’s Bazaar e esteve à frente da direção criativa do seeding do projeto Amplifika, do Spotify.
Designer, fundou a editora Clube do Livro, que visa produzir e lançar livros importantes do segmento de design que ainda não tem tradução para o português. O primeiro livro foi lançado em Junho, após arrecadasr R$ 100 mil através de crowdfunding.
Fundadora e parceiro da Sondery, respectivamente. A consultoria de acessibilidade atua desde a cocriação e validação de roteiros e casting, por exemplo, até a produção de recursos de acessibilidade, já trabalhando com marcas como Burger King e Bradesco.
Natural de Belém do Pará e fundadora da Negritar, produtora focada em cinema negro da Amazônia. Além disso, é idealizadora e coordenadora do Telas em Movimento, iniciativa que promove cine debates e oficinas em comunidades periféricas, ribeirinhas, quilombolas e indígenas.
Diretora de recursos humanos na Publicis. Esteve à frente do Entre 2022, curso de capacitação em parceria com o Carreira Preta, que formou 33 mulheres e separou 85% das vagas para mulheres negras.
Sócia do Estúdio Colletivo e da agência Monstro, conselheira da ADG Brasil e diretora de premiações da ABEDESIGN. Propôs que a 12ª edição do Brasil Design Awards tivesse 12 mulheres na presidência do júri em todas as categorias. Criou também a categoria Destaques do Ano, que parte de um processo de escolha democrático.
Executiva do Cenp (Fórum de Autorregulação do Mercado Publicitário) e curadora de conteúdo do Women To Watch, criou os podcasts CENPcast e Falas W2W, que trazem profissionais para falar de gestão de mudança e carreira e representatividade na indústria com mulheres, respectivamente.
Idealizadora da Hutu Casting, uma agência de modelos com casting exclusivamente formado por pessoas negras. Neste ano, o negócio participou de campanhas para nomes como Chivas, Budweiser, Avon e Dove, além de oferecer programas de mentoria.
Head de impacto da Soko, levou uma coruja para casa no Caboré 2021 e, em fevereiro, lançou o programa de mentoria 39. O projeto inclui 39 horas de mentoria em 39 semanas para ouvir e aconselhar as dificuldades de pessoas pretas e periféricas na comunicação.
Creator e está à frente da série ‘De Creator para Creator’, dentro do podcast ‘Dia de Brunch’, em que convida criadores de conteúdo para falar sobre o mercado, desafios, algoritmos, melhores práticas nas plataformas, entre outros.
Atual head de criação na Disney Brasil, criou em 2020 a Escola Turma, um espaço independente de ensino coletivo online, que tem como alvo jovens criativos das periferias das grandes cidades brasileiras.
Redatoria júnior na Wunderman Thompson, é o nome por trás do podcast independente ‘Meu Caro Estagiário’, destinado a quem está ingressando na publicidade. Ao longo de 10 episódios, ela dá dicas, reflexões e relatos.
Moradoras de Salvador, Bahia, e fundadoras da Asminas, agência de influência que aproxima marcas de criadores de conteúdo pretos e periféricos do Nordeste. Desenvolveram a pesquisa ‘Creators Negros’, em que mapearam 100 creators da região para gerar conversas sobre remuneração e carreira.
Publicitário, pesquisador, doutorando em comunicação pela UFSM, dono do podcast ‘Propaganda não só isso aí’ e idealizador da pesquisa ‘A publicidade aceita críticas?’. Ele ouviu 825 profissionais do Brasil para entender o tema dentro do mercado publicitário.
Juntas, desenvolveram a terceira edição do banco de imagens Mulheres (In)visíveis, com a missão de oferecer um retrato mais amplo e fiel das brasileiras para a publicidade. As fotos foram assinadas por Karla Brights, desenvolvidas em parceria com o grupo Boticário e teve materiais produzidos pela SILVA.
Ocupa o posto de data & intelligence analyst na Edelman e presidente da Associação dos Surdos de São Paulo, aborda a importância de apresner libras e, em 2021, lançou um Manual de Acessibilidade para Redes Sociais. Neste ano, se dedicou a conduzir palestras sobre o tema para agências e marcas.
Estudantes de Publicidade e Propaganda e Relações Públicas, fazem parte do MAABI, coletivo de estudantes da FECAP, que acolhe estudantes negros e indígenas e luta pela inclusão no corpo docente e por uma revisão bibliográfica
Diretora de arte e idealizadora do Re_modelar. Ela atuou em curadoria e reuniu 11 fotógrafos negros de 8 Estados do Brasil para combater estereótipos na propaganda ao retratar o povo negro em situações de protagonismo. A iniciativa foi lançada ao lado da WMcCann e da Shutterstock.
Nascida em Belém do Pará, é fundadora e gerente de estratégia da plataforma Futuro Possível. Esteve à frente de projetos educacionais acerca da alfabetização ecológica e futuro para empresas como Suzano e Nestlé.
Membros da PretaADG, coletivo e grupo de trabalho da Associação dos Designers Gráficos do Brasil. Em 2022, trabalharam diretamente com a organização Brasil Design Awards com o objetivo de promover a ampliação da representatividade no corpo de presidentes e jurados da premiação.
Diretora criativa e stylist, fundou o coletivo Coolhunter Favela, para decodificar tendências e movimentos populares do Brasil. Lançou também o UMTOK, hub criativo que oferece casting, capacitações e cursos para talentos das periferias do Rio de Janeiro.
Estudante de Jornalismo e liderança geral do povo indígena Uru-eu-wau-wau, em Rondônia. Além de fotógrafo, Bitaté é parte do Mídia Ídica e esteve presente na frente e atrás das câmeras da produção ‘The Territory’, comprada pela National Geographic.
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