Holding Clube e Grupo Vegas trazem novos espaços a SP
A empresa de Victor Oliva se associa ao grupo de Facundo Guerra
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Guilherme Fernandes
7 de novembro de 2016 - 15h23
Dois empresários que se tornaram notáveis na noite paulistana anunciaram uma parceria para novos projetos na cidade. Além da origem em comum e da recusa à alcunha de rei, reizinho e derivados, eles também deslocaram-se do eixo noturno e ampliaram suas atuações.
José Victor Oliva, nome de destaque nos anos 1980 e 1990 por casas como Gallery e Resumo da Ópera e depois fundador da Holding Clube, adquiriu parte das operações do Grupo Vegas, que tem entre seus sócios Facundo Guerra. O empresário iniciou a aventura na noite de São Paulo em 2005, com a abertura do Clube Vegas. Atualmente, seu grupo mantém oito espaços na cidade, com atrações para todos os horários – e gostos: Lions, Cine Joia, Yatch, Riviera Bar, PanAm Club, Z Carniceria e, mais recentemente, Mirante 9 de Julho e a sala Drive-In, no cinema Caixa Belas Artes.
Especializada em marketing promocional e hoje proprietária de seis agências, como a Banco de Eventos e a Rio 360, a Holding Clube assume a direção conjunta das casas do Vegas. A atuação nos oito espaços é potencializada pela Storymakers, nova agência da Holding que também está associada ao grupo.
“Não vamos participar de concorrências, mas criaremos projetos proprietários para as empresas, tendo como alavanca as casas do Vegas”, explica Oliva sobre a agência, que é focada em live marketing, ações digitais e de PR. Facundo reforça que a Storymakers se conectará a histórias verdadeiras das marcas, “diferentemente do território de mentiras que vigora na publicidade tradicional”, alfineta.
Com 15 profissionais, o modelo da Storymakers será de B2B2C, em que a agência empresta a ideia para a marca se comunicar com o consumidor. Para o sócio do Vegas, o combustível da parceria está no questionamento dos modelos futuros de espaços como restaurantes, hotéis e cinemas, tratando igualmente uma possível atuação underground ou mainstream.
A parceria assume projetos que o Vegas já desenvolvia, com foco na noite ou no dia paulistanos. Um exemplo é o Arcos, bar a ser inaugurado no ano que vem no subsolo do Theatro Municipal. O local contará com música de câmara ao vivo, na intenção de dessacralizar a música erudita, explica Facundo.
Na cobertura do prédio da Gazeta, na Avenida Paulista, será lançado em 2017 um restaurante/cinema embaixo da Torre Cásper Líbero, cartão postal da cidade. Segundo Facundo, a Fundação homônima já assinou contrato para a abertura do espaço.
Questionado sobre a importância do aporte financeiro trazido pela Holding, Facundo comenta que ele leva caos para o Oliva, enquanto recebe dele “ordem, experiência corporativa e controle”. Com faro apurado para enxergar oportunidades na capital Paulista, o empresário afirma que a noção do dia como zona da verdade e da noite como espaço para mentira e escapismo cada vez mais se mostra insuficiente e se confunde. “O ethos da noite contamina o dia e a fronteira das 19h30 desaparece. A noite pode ser feita com ‘verdade’, assim como trabalho e diversão também se confundem cada vez mais”, afirma.
A Sotrymakers também investe no YouTube, onde administrará um canal com a apresentadora Sabrina Sato. Em outra frente, está sendo desenvolvido um aplicativo com foco na música de rua. “Já temos o suficiente para lançar dois projetos por ano, nos próximos cinco anos”, adianta Facundo. Sem dar detalhes, eles dizem que também estão nos planos uma boate com uma caixa acústica especial, um espaço para coworking e uma casa de strip tease de elite, voltada tanto para homens quanto para mulheres.
Um dos criadores do camarote da Brahma no Carnaval carioca, Oliva ressalta que a união começa com uma base de 1 milhão e 200 mil pessoas, público que frequentou as casas do Vegas no ano passado. Ousado, ele declara que “a meta é aumentar a circulação em 300 mil pessoas já para 2017”. Daqui a cinco anos, sua expectativa é de que 3 milhões de pessoas circulem pelos espaços do Vegas e Holding Clube.
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