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Comunicação

Pesquisa aponta crescimento na importância do trade marketing

Levantamento da Ampro com Omelete Consultoria analisa relação entre varejistas e agências de trade marketing


18 de outubro de 2018 - 9h05

Embora 66% dos varejistas demonstrem satisfação com as agências que os atendem e 82% afirmam ter alto grau de confiança nas mesmas, 71% têm equipes próprias dedicadas ao trade marketing. Esses são alguns dos apontamentos da pesquisa “O que as agências, a indústria e o varejo pensam sobre o Trade Marketing?”, apresentada pela Ampro (Associação de Marketing Promocional) em evento realizado em São Paulo, nesta quarta-feira, 17.

(Crédito: Reprodução)

Realizada em parceria com a Omelete Consultoria, o estudo qualitativo feito por meio de entrevistas, presenciais e telefone, busca debater a importância do trade marketing no momento atual e os dados anteriores comprovam que o modelo de marketing permanece uma estratégia de comunicação relevante para os varejistas de diferentes segmentos e agências especializadas entrevistados. Cerca de 99% diz que o trade marketing tem mais importância hoje do que há cinco anos.

Dentre os varejistas, as estratégias de maior expressão continuam a ser materiais em PDV, promotores e tecnologia. Cerca de 83% consideram expressivo o trabalho dos promotores para a oferecer uma experiência de qualidade para o consumidor. A tecnologia, por outro lado, deixa a desejar: 71% diz que a que utilizam hoje não atende a totalidade de suas necessidades. “Os varejos estão sinalizando que precisam de ajuda, e estão abertos para contribuir, inclusive com a troca e dados. Isso já ocorre no mercado americano há mais de um década, a real colaboração entre varejo, indústria e agencias. Acredito que a pressão constante por melhores resultados motiva essa evolução”, diz Sergio Alves, diretor do Comitê de Trade Marketing da Ampro.

A tecnologia, inclusive, está entre os critérios mais importantes dos varejistas para a escolha de uma agência. Segundo a pesquisa, ter a tecnologia para a gestão dos negócios é o quarto aspecto apontado, atrás de solidez e saúde financeira (100% das respostas), capacidade e entrega de resultados (100%) e tempo de resposta e reposição de equipe (91%). Tecnologia também foi citada por 91% dos entrevistados. Depois dela, está inteligência (86%). Outro aspecto relevante para os varejistas é a necessidade de usar mais dados. Dos entrevistados, 86% diz ter muitos dados que não são bem utilizados. Para o futuro do trade marketing, os respondentes preveem maior uso de muiticanalidade  e mobile.

A pesquisa aponta ainda que os varejistas procuram por parceiros mais estratégicos e proativos e esse desejo se reflete na opinião das agências. Dos entrevistados da indústria da comunicação, 60% consideram que seu trabalho é mais tático, mas 100% querem participar mais ativamente da estratégia de seus clientes.

“Os maiores desafios do trade para a indústria é estabelecer parcerias mais estratégicas com toda a cadeia e gerar insights reais com todos os dados coletados na ponta. Para o varejo é ter indústria mais próxima como parceiro e trabalhar a multicanalidade. E para as agências é participar mais da estratégia das industrias e aumentar a proximidade com o varejo”, afirma o Alves.

 

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