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Petlove quer conscientizar sobre os perigos dos fogos para os pets

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Comunicação

Petlove quer conscientizar sobre os perigos dos fogos para os pets

Campanha intitulada “Chega de Fogos 2024” conta com levantamento sobre impactos do barulho dos rojões para os animais


18 de dezembro de 2024 - 16h18

cachorro, fogos de artifício

Pesquisa da Petlove aponta que quase 40% dos tutores do Brasil já perdeu um pet em decorrência dos rojões com estampido (Crédito: Divulgação/Billion Photos/Shutterstock)

A Petlove anuncia a campanha “Chega de Fogos 2024”, que reforça a necessidade de conscientização sobre os tradicionais rojões que podem provocar grandes malefícios e até danos para a saúde dos animais de estimação.

A partir de uma pesquisa realizada pelo ecossistema pet em parceria com o Instituto Caramelo, confirmou-se que existe uma poluição sonora emitida pelos rojões com estampido capaz de estressar cães e gatos, levando a diversas reações, que podem culminar em fugas e acidentes. O estudo foi feito com mais de três mil pessoas em âmbito nacional, entre os meses de novembro e dezembro.

Além disso, a empresa também desenvolveu um vídeo para as redes sociais da Petlove visando ampliar o alcance da campanha e conscientizar as pessoas sobre os prejuízos dos fogos. Também será lançada uma camiseta com a mensagem “Fogos de artifício? Tô fora! Pego meu pet e vou embora”, que será distribuída para embaixadores e personalidades parceiras da empresa.

Segundo a pesquisa, 39% dos entrevistados perderam ou conhecem alguém que perdeu os pets devido ao pânico causado pelo estampido dos fogos de artifício. Os dados coletados apontam que os rojões são uma preocupação para a maioria dos tutores, já que 82% deles indicaram que seus animais se assustam com o barulho, sendo as reações mais comuns se esconder (71%) ou ficar desorientado (60%).

Entre as principais reações dos pets estão também buscar o colo do tutor (43%), chorar (41%) e pedir carinho insistentemente (38%). Outros reagem lambendo compulsivamente (27%) ou ronronando (25%). Pedro Risolia, médico-veterinário da Petlove, conta que os pets podem apresentar esses sinais pela sensibilidade auditiva, sendo capazes de ouvirem sons inaudíveis para os humanos.

O profissional define como essencial criar um ambiente seguro e acolhedor para o pet, preparando um espaço da casa onde ele possa se sentir protegido, bem como fechar as janelas e portas para abafar o som e reduzir fugas. Também é indicado colocar uma música relaxante para mascarar os ruídos externos e oferecer distração. Nesse sentido, deixar petiscos e brinquedos favoritos à disposição podem auxiliar na variação de estímulos.

O estudo evidenciou que cerca de 60% dos tutores acreditam que a prática de soltar fogos deve ser permitida somente com rojões silenciosos ou totalmente proibida (38%). Algumas regiões do Brasil já contam com uma legislação consciente em relação aos fogos, como em São Paulo, onde há uma lei que proíbe a soltura dos estampidos. Já no Rio de Janeiro, a Câmara aprovou, em outubro, um projeto de lei que determina multa para quem soltar fogos com ruído.

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