Dos Postless aos Spreadfull Brands, onde você se posiciona?
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Meio & Mensagem
13 de maio de 2011 - 10h12
Desde que o boom das social networks reacendeu o interesse geral sobre o poder viralizante do neuromarketing, sintonizar o vírus implantado no sistema nervoso (nervosíssimo, estressado até) do público-alvo com os impulsos propagadores da web tornou-se o sonho dourado dos profissionais mais updated do mercado. Tudo perfeitamente quantificável e controlável, seja a intenção de compra gerada por uma expressão varejista do tipo “não perca” (monitorada por gráficos autoatualizáveis a serem viabilizados pelo novo aplicativo ISplash, ainda sem previsão de lançamento), seja o cálculo preciso da relação entre a quantidade de tweets sobre um produto e seu volume diário de vendas. Não é por acaso que Bio-Digital-Sales-Metrics é hoje tema obrigatório em todas as rodinhas de Wall Street.
Profissionais antes agarrados à cauda longa começam a largá-la para abraçar as tendências recém-detectadas, assim como os redescobridores do story-telling, que o turbinaram com doses maciças de transmídia, começam a correr em busca de outras histórias para contar. Enfim, é o caos. Que, por sinal, já virou tema do revolucionário livro digital Chaos Logic, que virá acompanhado do programa Big-Bang Organizer tão logo consiga definir em que sistemas e em quantas plataformas vai operar. Mas a tese ali proposta começa a gerar opositores ferrenhos, boa parte deles integrante da Geração Boomerang, que surpreendentemente se uniu aos antigos rivais da Geração WXYZ, aqueles que pregam o fim da propaganda, o fim do marketing, o fim da web e o fim das teorias ligadas a outros fins. Enquanto aguardamos o desenrolar dos próximos capítulos, só uma certeza permanece clara e indiscutível: você está ultrapassado.
Adilson Xavier é presidente e diretor nacional de criação da Giovanni+Draftfcb
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