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Comunicação

S4 Capital incorpora Jam3 à estrutura da MediaMonks

Holding liderada por Martin Sorrel registrou crescimento de 19,4% em sua receita orgânica em 2020


25 de março de 2021 - 12h04

Martin Sorrell, chairman executivo da S4 Capital (Crédito: Divulgação)

A S4 Capital, holding liderada por Martin Sorrell, está reforçando sua atuação nas áreas de experiência e design ao adquirir a Jam3, empresa criativa canadense que será acoplada à estrutura da MediaMonks.

Esta é a terceira grande aquisição realizada pela holding neste ano: em janeiro, a S4 uniu a Decoded Advertising à MediaMonks e comprou a Metric Theory, incorporando-a à MightHive, sua consultoria de mídia e dados.

Chairman executivo da S4, Martin Sorrel preferiu não categorizar o negócio como uma aquisição. Segundo ele, a Jam3 está “comprando” o modelo da S4. De acordo com a holding, a negociação envolve o pagamento de 50% em dinheiro e o restante em ações. Por esse acordo, a Jam3, que teve no ano passado uma receita estimada em US$ 22 milhões, torna-se stakeholder da S4 Capital.

Pela negociação, a Jam3 torna-se parte da MediaMonks, ampliando o quadro de funcionários da empresa de 4400 para 4600. De acordo com a S4, a fusão irá ampliar a capacidade criativa da MediaMonks, expandindo sua presença em Los Angeles (Estados Unidos), Holanda, Canadá e na América Latina (a Jam3 possui escritório no Uruguai).
A empresa canadense é conhecida por combinar tecnologia, inovação e storytelling em seus trabalhos. Em 2012, a Jam3 chamou a atenção ao criar um documentário que levava os espectadores, de forma imersiva, a acompanhar o cotidiano dos ursos de um parque do Canadá. Em 2019, a empresa auxiliou na criação da pop-up shop “Newstand of the Future”, para a Adidas.

O fundador da empresa, Mark McQuillan, disse que a fusão permitirá que a agência “se foque em suas forças” em vez de diversificar as demandas para atender a um mercado em constante transformação. “Quando se atinge a nossa escala e passa a trabalhar com as maiores empresas do mundo, eles passam a demandar serviços que não estamos aptos a oferecer. Isso poderia desacelerar nosso crescimento e, definitivamente, não é isso que queremos”, frisou McQuillan.

O CEO da Jam3 também disse que, juntamente a seus sócios, passou o último ano procurando por um parceiro e que encontrou isso na MediaMonks, que era concorrente da empresa e com a qual já compartilhava vários clientes, como Google e Facebook.

Wesley ter Haar, fundador da MediaMonks, disse que a fusão das duas agências cria uma espécie de “super equipe”. “O trabalho que a Jam3 e que nosso time fazem são os mais icônicos, no digital, da última década. Isso torna tudo mais fácil para nossos clientes: em vez de nos colocarmos como competidores, eles poderão contar com nossos esforços combinados”, declarou o fundador da MediaMonks.

Sorrell afirma que seu modelo de “empresa única”, com o mesmo P&L, é um modelo que os clientes demandam – e algo que as antigas holdings não conseguiram oferecer. “Estamos unindo as companhias. Os clientes querem que executemos a criação, produção e distribuição de conteúdo”, diz. Segundo ele, o modelo digital da S4 Capital ajudou a companhia a resistir à pandemia. “Certamente as seis grandes holdings de comunicação retrocederam enquanto a S4 e a Jam3 estão avançando”, destacou Sorrell. “Crescemos 19% em relação ao último ano em relação ao lucro bruto, enquanto as demais holdings tiveram quedas de 5% a 12%.

A S4 Capital teve um incremento de 19,4% em sua receita orgânica. A área de conteúdo, liderada pela MediaMonks, ampliou sua receita em 20,6%, segundo relatório financeiro divulgado pela companhia, enquanto a área de dados, liderada pela MightHive, cresceu 15,2%. Em comparação com o ano de 2019, a região das Américas registrou crescimento de 25% em sua receita.

Com informações do Advertising Age

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